sábado, 5 de março de 2011

Brasil IV - O País e o Circo - parte 2

Segundo o emérito "Filósofo de São Paulo", somos nós próprios os responsáveis pela mulher infeliz e deprimida. Pois bem. Eu, que não sou formado em filosofia, nem comungo com essa imundície que se transformou a USP e outras instituições que perderam no decorrer da história a função educadora para se transformarem em centros de divulgação de ideologias amplamente questionáveis, respondo, usando o pensamento de Bachofen, que defendeu a ideia de que nós não decidimos o que vamos ser. Somos o que somos. Cito um grande filósofo de São Paulo, Vicente Ferreira da Silva (este um verdadeiro filósofo). São palavras dele: "Para Bachofen o sexo, dualidade das forças criadoras, não estaria somente em nós, circunscrito à anatomia e fisiologia da animalidade, como também e principalmente seria uma característica universal do Ser (Ser: consultar o Dicionário de Filosofia de Cambridge), uma diada cósmica que se particulariza no caso especial do ser humano." Depende de nós? Das ideias do pseudo "Filósofo de São Paulo"? "O sexo seria portanto uma força transcendente e omnicompreensiva, uma complementaridade essencial à ordem das coisas." - disse Vicente Ferreira da Silva. E aí? Somos ou não culpados pela opressão da mulher que dá a luz e não quer cuidar dos próprios filhos? Ou essa mulher que deu à luz é uma irresponsável, uma leviana?
Ou era isso que muitas mulheres "liberadas" queriam ouvir? Pois, até Platão, diz coisas diferentes disso que foi escrito pelo "Filósofo de São Paulo". Ele fala que não é a Terra que imita a mulher, mas ao contrário. A mulher é que imita aquilo o que a Terra é. Se dividirmos entre "homens" e "mulheres" chegaremos num espetáculo grotesco, digno dos cérebros menores que se regozijam com programas como o BBB.
Sem a mulher, não existiríamos, seríamos incompletos e infelizes. Ela é bela flor, é ela é uma princesa. Os homens que amam não querem mais paridoras. Querem companheiras. E que ambos criem os filhos de acordo com os "arranjos" feitos pelo casal.
O problema é que a partir de uns tempos para cá, há uma tendência em criar regras normativas que devem ser adotadas como valores universais por todos aqueles que habitam o Hospício Brasil.
Nem preciso dizer que isso é errado.

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