domingo, 30 de agosto de 2015

Sem CPMF, só resta o corte de despesas. Mas também para isso é necessário a negociação com o Congresso
Lauro Jardim - VEJA
Agora que a CPMF foi para o espaço antes mesmo de ir ao Congresso e com o risco de déficit no Orçamento de 2016, Michel Temer e outros experts em Congresso têm aconselhado Joaquim Levy e outros integrantes do governo , que, frente ao estrago já feito, uma “construção política” com algum corte de despesa e outras receitas, é o caminho mais prudente.
A propósito, Levy nunca acreditou que a CPMF do jeito que foi apresentada pudesse emplacar no Congresso. Disse isso a Dilma Rousseff na semana passada, antes de a ideia da recriação da contribuição vazasse.  Preferia o caminho da racionalização dos gastos.
Em resumo, se a questão do Orçamento não for resolvida com rapidez aumenta a chance de o dólar disparar, assim como a expectativa de inflação, além da maior deterioração da dívida pública.

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