segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Em meio ao caos, corte emergencial do governo preocupa pouco
Natalia Viri - VEJA
Mercado nem se surpreende mais
Mercado nem se surpreende mais
O somatório de crise econômica e política chegou a tal ponto que poucas coisas chamam atenção dos economistas. A reação ao corte emergencial de mais de 10 bilhões de reais nas despesas do governo é um sinal disso.
“É mais um sinal de caos. Mas o caos mesmo já estava instaurado”, resumiu um especialista em contas públicas.
A avaliação é que o congelamento de recursos – atropelado e pouco factível, dado que uma parte considerável dos recursos dos ministérios já estava empenhado – deve durar pouco, até que se aprove a meta fiscal de 2015.
A sessão, que deveria ter ocorrido na semana passada, mas foi adiada por conta da prisão do líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral, está, por ora, marcada para amanhã.
O valor da meta para este ano, vale frisar, pouco importa. Com 2015 dado como perdido, todos os olhos estão voltados para 2016.

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