Ataques continuam durante trégua humanitária em Gaza
Mais foguetes são
lançados a partir de Gaza contra Israel, que responde com ataques
aéreos. Mercado perto da Cidade de Gaza é bombardeado e 17 morrem
VEJA
Israel autorizou uma trégua humanitária de quatro horas
nesta quarta-feira, mas a pausa nas hostilidades não durou nem mesmo
esse breve período. Foguetes continuaram a ser lançados a partir de Gaza
contra Israel, que respondeu com ataques aéreos.
O grupo fundamentalista palestino Hamas, que havia rejeitado a
proposta de cessar-fogo temporário, afirmou que um mercado perto da
Cidade de Gaza foi bombardeado, dezessete pessoas foram mortas e 200
ficaram feridas. Antes deste ataque, uma escola da ONU
que abrigava famílias desalojadas pelo conflito foi atingida, deixando
quinze mortos e dezenas de feridos. A ONU condenou o ataque à escola,
que classificou como uma “fonte de vergonha universal”.
As Forças de Defesa de Israel informaram que três soldados morreram
quando verificavam um túnel em uma residência no sul da região. O local
tinha explosivos que foram detonados contra os militares. Outros 27
soldados foram feridos em incidentes na área. Com estas mortes, o número
total de militares israelenses mortos no atual conflito chega a 56,
além de três civis. Do lado palestino, mais de 1.300 pessoas foram
mortas.
Ao propor a trégua temporária, Israel disse que ela não se aplicaria
às áreas onde tropas estão operando e que qualquer tentativa de usar o
período para atacar civis ou soldados seria respondida. O Exército
também afirmou que líderes do grupo terrorista estão se escondendo em
hospitais.
Embaixadores – O governo israelense expressou nesta
quarta-feira sua “profunda decepção” com Chile, El Salvador e Peru, que
convocaram seus embaixadores para consultas, um sinal de protesto contra
a ofensiva em Gaza. Para Israel, essa atitude encoraja o Hamas a
continuar com os ataques ao Estado judeu.
Na terça, o governo de El Salvador chamou seu enviado para consultas
urgentes sobre o que chamou de ataque “indiscriminado” de Israel. O
Chile chamou seu embaixador de volta em resposta à “punição coletiva” de
palestinos em Gaza.
Nenhum comentário:
Postar um comentário