Eduardo Schiavoni - UOL
Ao menos 20 toneladas de entulho foram retiradas, entre a segunda (28) e
a terça (29), de uma casa no Jardim Bela Vista, em São José do Rio
Preto. A suspeita é que o local concentrava criadouros do mosquito Aedes
aegypti, transmissor da dengue.
A prefeitura da cidade conseguiu acesso ao local por meio de uma ordem judicial. A rua chegou a ser interditada para a realização do trabalho de remoção. O lixo lotou dez caminhões, que foi coletado por 15 servidores municipais.
No local, a prefeitura encontrou pedaços de madeira, plásticos, ferro velho em geral e pedaços de móveis, como sofás e camas. O material recolhido foi encaminhado para uma cooperativa de reciclagem.
Maria Rosa do Prado, 48, dona da casa, informou que o material foi coletado e armazenado por ela e pelo marido nos últimos oito anos.
Ela tentou resistir e impedir, ontem, a entrada dos servidores, mas passou a cooperar depois que a Polícia Militar chegou ao local, mas reclamou da ação. "Meu marido ia fazer a limpeza em 4 de agosto, quando entra de férias. Ele ia vender tudo", disse.
A prefeitura da cidade informou que a ação judicial foi necessária diante da intransigência do casal em limpar a casa e que o processo tem provas fotográficas que atestam o estado da residência.
Segundo a prefeitura, havia risco de proliferação de criadouros da dengue e de animais peçonhentos, como aranhas e escorpiões.
A administração afirmou ainda que, antes de recorrer à Justiça, a prefeitura tentou um acordo com os moradores.
A primeira reclamação contra os donos da casa foi feita há três anos e, desde então, eles já haviam sido notificados pela Vigilância Sanitária sobre o problema outras quatro vezes, mas descumpriram seguidamente os avisos.
Alves também disse que Maria rosa, a princípio, negou-se a abrir o portão. "Ela se esquivou, não queria abrir o cadeado. Mas a situação poderia gerar problemas de saúde pública".
O mecânico Wanderley Lisboa, vizinho do local, afirma que a situação incomodava a todos na região "Era um foco muito grande de doenças, especialmente da dengue. Todo mundo fica mais aliviado agora", disse.
Até a semana passada, mais de 128 toneladas de lixo e entulho foram retiradas de seis imóveis particulares na cidade.
Ainda de acordo com a administração, no ano passado, Rio Preto registrou mais de 18 mil casos de dengue, com nove mortes. Em 2014, a cidade já registrou 453 casos e uma morte.
A prefeitura da cidade conseguiu acesso ao local por meio de uma ordem judicial. A rua chegou a ser interditada para a realização do trabalho de remoção. O lixo lotou dez caminhões, que foi coletado por 15 servidores municipais.
No local, a prefeitura encontrou pedaços de madeira, plásticos, ferro velho em geral e pedaços de móveis, como sofás e camas. O material recolhido foi encaminhado para uma cooperativa de reciclagem.
Maria Rosa do Prado, 48, dona da casa, informou que o material foi coletado e armazenado por ela e pelo marido nos últimos oito anos.
Ela tentou resistir e impedir, ontem, a entrada dos servidores, mas passou a cooperar depois que a Polícia Militar chegou ao local, mas reclamou da ação. "Meu marido ia fazer a limpeza em 4 de agosto, quando entra de férias. Ele ia vender tudo", disse.
A prefeitura da cidade informou que a ação judicial foi necessária diante da intransigência do casal em limpar a casa e que o processo tem provas fotográficas que atestam o estado da residência.
Segundo a prefeitura, havia risco de proliferação de criadouros da dengue e de animais peçonhentos, como aranhas e escorpiões.
A administração afirmou ainda que, antes de recorrer à Justiça, a prefeitura tentou um acordo com os moradores.
A primeira reclamação contra os donos da casa foi feita há três anos e, desde então, eles já haviam sido notificados pela Vigilância Sanitária sobre o problema outras quatro vezes, mas descumpriram seguidamente os avisos.
Ratazanas e animais peçonhentos pela casa
O policial militar Rodrigo Monteiro Alves afirmou que viu uma série de animais peçonhentos, além de ratazanas, que viviam no lixo.Alves também disse que Maria rosa, a princípio, negou-se a abrir o portão. "Ela se esquivou, não queria abrir o cadeado. Mas a situação poderia gerar problemas de saúde pública".
O mecânico Wanderley Lisboa, vizinho do local, afirma que a situação incomodava a todos na região "Era um foco muito grande de doenças, especialmente da dengue. Todo mundo fica mais aliviado agora", disse.
Cidade usa liminares para remover entulho acumulado em casas
Segundo dados da prefeitura, já houve 13 pedidos de liminar que buscam autorização judicial para a retirada forçada de entulho em residências onde proprietários acumulam lixo sem autorização.Até a semana passada, mais de 128 toneladas de lixo e entulho foram retiradas de seis imóveis particulares na cidade.
Ainda de acordo com a administração, no ano passado, Rio Preto registrou mais de 18 mil casos de dengue, com nove mortes. Em 2014, a cidade já registrou 453 casos e uma morte.
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