Autoridades chegaram a falar em sete mortos, incluindo quatro bebês, mas número foi revisado
VEJA
Equipes de resgate trabalham nos destroços do hospital infantil que explodiu em Cuajimalpa, na Cidade do México
(AFP)
O prefeito da Cidade do México, Miguel Ángel Mancera, revisou há pouco o número de mortos em uma explosão de gás ocorrida em um hospital infantil no distrito de Cuajimalpa. As autoridades chegaram a falar em sete vítimas, incluindo quatro bebês, mas o prefeito afirmou que só pode confirmar duas mortes. Mancera disse que uma terceira pessoa que havia sido dada como morta está em estado muito grave, e que há outros sessenta feridos, mais de dez em situação grave.
O chefe do distrito de Cuajimalpa, Adrián Rubalcava, afirmou em
entrevista a uma rádio local que a área do berçário ficou destruída,
assim como o setor de emergências e a área administrativa.O prefeito da Cidade do México, Miguel Ángel Mancera, revisou há pouco o número de mortos em uma explosão de gás ocorrida em um hospital infantil no distrito de Cuajimalpa. As autoridades chegaram a falar em sete vítimas, incluindo quatro bebês, mas o prefeito afirmou que só pode confirmar duas mortes. Mancera disse que uma terceira pessoa que havia sido dada como morta está em estado muito grave, e que há outros sessenta feridos, mais de dez em situação grave.
Em meio à angústia de pessoas em busca de informações sobre familiares, equipes de resgate seguem em busca de possíveis vítimas. "Estou esperando informações sobre a minha sobrinha que deu à luz ontem. Estamos desesperados, não sabemos de nada", disse Martha Castellanos à agência France-Presse.
No total, 58 pessoas foram levadas a vários hospitais da região, a maioria com ferimentos provocados por vidro quebrado devido à explosão, que ocorreu às 7 horas da manhã, pelo horário local. Nesse horário, um caminhão tanque abastecia o hospital.
O motorista do caminhão, que sobreviveu com alguns ferimentos, foi detido pela polícia. O secretário da Defesa Civil, Fausto Lugo, anunciou a abertura de uma investigação para determinar as causas exatas da explosão.
"Minha tristeza e solidariedade aos feridos e aos familiares que perderam entes queridos nesta manhã no Hospital Materno Infantil de Cuajimalpa", escreveu em sua conta no Twitter o presidente Enrique Peña Nieto.
Hospital parcialmente destruído – Cerca de 40% da estrutura do estabelecimento médico ficou danificada pela explosão. A área de emergência neonatal foi uma das mais afetadas pela explosão e "está praticamente destruída", indicou Ruvalcava. "Lembra o terremoto de há poucos anos", disse, em referência ao tremor de 8,1 de magnitude de 1985 que destruiu parte da Cidade do México. Ao lado do hospital de Cuajimpalpa, inaugurado em 1993, há escolas, uma primária e um jardim de infância, que permaneceram fechadas nesta quinta-feira.
Outras explosões envolvendo o vazamento de gás deixaram vítimas recentemente no México. Em maio de 2013, 25 pessoas morreram em um acidente envolvendo um caminhão-tanque em uma estrada em Ecatepec, no Estado do México (centro), que estava cercado por casas.
Em fevereiro de 2013, uma explosão na sede da estatal Petróleos Mexicanos (Pemex) na Cidade do México deixou 37 mortos, enquanto outros trinta trabalhadores desta mesma petrolífera morreram em setembro de 2012, em uma explosão de gás em uma fábrica em Reynosa, Tamaulipas (nordeste).
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