terça-feira, 23 de setembro de 2008

Fazes-me falta.

Coração meu, Amor, quantos caminhos até chegar a um beijo! Que solidão errante até tua companhia! Agora, fazemos um só pão. Tantos foram os amores vazios que a minha vida se tingiu de violeta e fui, então de rumo em rumo, como um cego que não queria enxergar até chegar à tua porta, mas aí, sentistes o rumor de um coração quebrado! Carinhosa e bela, recolheu-me, deu-me abrigo. E por fim, ofereceu-me o teu amor. Logo a mim, que não tinha esperanças de um amor tão belo! Pergunto-me: E os que amaram como nós? Poucos amaram como nos amamos! Mas, a minha vida que te dei se enche de anos, e tenho medo de perder-te. A mim já não bastam nem sapatos nem caminhos, quero um fim abraçado junto a ti. Não sabes a falta que tu me fazes!

Nenhum comentário: