O primeiro-ministro afirmou que a cerca será concluída ainda nesta sexta-feira ao longo faixa de 41 quilômetros da fronteira. Croácia segue recebendo fluxos de imigrantes
VEJA
Imigrantes sírios tentam atravessar cerca na fronteira entre a Sérvia e a Hungria. O país iniciou a construção de uma cerca de 175 km na região - 26/08/2015(Laszlo Balogh/Reuters)
A Hungria começou durante a noite a construção de uma cerca na fronteira com a Croácia para conter o fluxo de refugiados, e enviou centenas de soldados e policiais para o local, disse o primeiro-ministro Viktor Orban a uma rádio pública nesta sexta-feira. O país, que se tornou rota de trânsito para mais de 180.000 refugiados neste ano, construiu uma cerca de 3,5 metros de altura na fronteira com a Sérvia e implementou uma série de leis para diminuir a imigração. As ações húngaras de restrição direcionaram o fluxo de imigrantes para Croácia e Eslovênia nesta semana.
Orban afirmou que a cerca será concluída ainda nesta sexta-feira ao longo faixa de 41 quilômetros onde a fronteira entre os dois países não é definida por um rio. "Devemos implementar as mesmas medidas usadas na fronteira entre Sérvia e Hungria", disse Orban, acrescentando que neste momento 600 soldados trabalhavam na cerca, mais 500 seriam enviados nesta sexta-feira e 700 mais no fim de semana.
A polícia da Hungria, que faz parte da zona de Schengen, em que não há controle de fronteiras entre países membros da União Europeia (UE), informou que 500 imigrantes foram detidos após cruzarem da Croácia para o sul do país na quinta-feira.
Chegadas - O fechamento feito pelo governo da
Croácia de sete passagens fronteiriças com a Sérvia não deteve nesta
sexta o fluxo dos refugiados que continuam chegando ao território croata
por campos e caminhos fora dos postos oficiais. Em Tovarnik, cidade
fronteiriça croata pela qual entraram a grande maioria dos 13.300
refugiados que já estão no país, recebeu nesta manhã 2.000 pessoas que
chegaram durante a noite passada, segundo a agência de notícias croata
Hina. A polícia dirige grupos de refugiados à estação de trens em
Tovarnik, de onde eles são levados de forma organizada a diferentes
centros de apoio na Croácia.
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