terça-feira, 21 de março de 2017

Bandalheiras no São Francisco confirmam: o pai é Lula
As marcas de nascença do filhote tornam desnecessário o exame de DNA
No dia 10 de março, o presidente Michel Temer inaugurou o eixo leste da transposição das águas do Rio São Francisco. Enciumado, Lula baixou por lá neste domingo para reivindicar a paternidade da obra. Na discurseira que abrilhantou mais um comício ilegal, garantiu que é o pai da transposição. A mãe é Dilma Rousseff, esclareceu.
Nem precisa perder tempo com exame de DNA. Pelo menos cinco marcas de nascença confirmam aos berros que o filhote é a cara de Lula: 
1. CRONOGRAMA VIGARISTA.
Em 2007, quando as obras começaram, o então presidente jurou que seriam concluídas em 2010. Na conta de quem deve ser debitado o atraso de sete anos?

2. ORÇAMENTO FALSIFICADO
O custo original do projeto foi orçado em R$ 8,5 bilhões (em dinheiro de hoje). A gastança subiu para R$ 9,6 bilhões. Ninguém explicou até agora a diferença multimilionária.

3. SUPERFATURAMENTO
Apenas em licitações, o Tribunal de Contas da União já identificou um sobrepreço que vai chegando a R$ 720 milhões. Quem embolsou a fortuna?

4. INDENIZAÇÕES ILEGAIS
Só em desapropriações, o TCU calculou em 2012 que as indenizações totalizavam R$ 69 milhões, quantia que ultrapassa amplamente limites fixados como referência pelo Incra.

5. DESVIO DE VERBAS
As obras no São Francisco envolveram 90 empreiteiras. A Delta, a OAS e a Galvão Engenharia lideraram um grupo de empresas atoladas também no Petrolão que engoliu mais de R$ 200 milhões em dois lotes das obras do eixo leste.

No palavrório de domingo, Lula reiterou que Michel Temer não tem nada a ver com a transposição. Cabe ao pai da coisa, portanto, esclarecer os cinco casos de polícia em que se meteu. Fora o resto.

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