sábado, 26 de abril de 2008

Nasrudin
Há quem diga que Nasrudim nasceu e viveu numa pequena cidade da Turquia por volta do século XIII.
O peso da culpa
Um dia, ao voltarem para casa, Mullá Nasrudin e sua mulher encontram-na assaltada. Tudo que poderia ser carregado o foi.
"A culpa é sua", disse sua mulher, "porque deveria ter se certificado, antes de saírmos, de que a casa estava trancada."
Os vizinhos batem na mesma tecla:
"Você não trancou as janelas", disse um deles.
"Você não se preveniu para uma situação como essa", disse outro deles.
"As trancas estavam com defeito e você não as substituiu", disse um terceiro.
"Um momento", disse Nasrudin, "certamente não sou o único culpado, creio."
"Diga-nos, então quem são os outros culpados!", gritaram todos.
"Que tal culparmos os ladões!", disse o Mullá.
Esse pequeno conto data do século XIII e faz parte de um conjunto de contos do sufismo oriental.
Mas bem que poderia espelhar a situação vivida por milhares de brasileiros, que são acusados de "darem sopa" para os ladrões. Enquanto os ladrões são protegidos por inúmeras ONGS e instituições religiosas que pululam neste inferno que virou o Brasil!

3 comentários:

Unknown disse...

Certamente, os ladrões no Brasil são tratados "a pão-de-ló".
Talvez isso acabe por estimular a criminalidade. Ora, se eles praticam um crime, e se forem pegos e presos, vão para um lugar onde comem melhor do que muitos milhões de brasileiros, são tratados como querem: usam celulares a vontade, se algum dos policiais os destratarem, pegam seus celulares, fazem umas ligações e aquele que apenas estava cumprindo com sua obrigação é morto no dia seguinte...
Além de custarem mais de R$1000,00 reais CADA UM para NÓS, porque além de ser-mos roubados, mortos, assassinados, etc... por eles, ainda temos que pagar essa fortuna para mante-los na "cadeia".

T disse...

A mulher é assaltada, lógico né, a culpa é dela porque a janela do carro estava aberta. O menino rico é sequestrado, também né, quis andar na rua.

O criminoso é como um animal selvagem. Não se pode andar no mato porque há cobra, não se anda na rua porque há bandido.
Porém a cobra não tem consciência do que faz e mesmo assim nós a matamos. O delinquente vai pra escola de bandidagem: a cadeia, onde aprende arte manhas com outros mais experientes.

Se séculos depois nós ainda somos os culpados por sofrermos crimes, por que não tratamos os bandidos como naquela época? Cortem-lhes as mãos, levem-nos à forca. Afinal as cadeias estão saturadas e consomem uma parcela enorme do dinheiro público.

Eu não sou ninguém pra dizer quem deve morrer, mas um julgamento aberto com 12 jurados pode fazer isso.

raquel m. disse...

os bandidos são defendidos por essas ongs q se dizem a favor dos direitos humanos, mas será q elas n analisam as barbaridades q mtos deles cometem e esqueçem-se dos direitos humanos das vítimas? é preciso uma certa dose de bom senso na nossa sociedade