sábado, 7 de junho de 2008

"Lolita, luz de minha vida, labareda em minha carne. Minha alma, minha lama. Lo-li-ta: a ponta da língua descendo em três saltos pelo céu da boca para tropeçar de leve, no terceiro, contra os dentes. Lo-li-ta.
Pela manhã ela era Lô, não mais que Lô, com seu metro e quarenta e sete de altura e calçando uma única meia soquete. Era Lola ao vestir os jeans desbotados. Era Dolly na escola. Era Dolores sobre a linha pontilhada. Mas em meus braços sempre foi Lolita."
Nabokov
Clássico da Literatura Universal. Todos os Homens devem um dia ter se sentido, assim, meio Humbert na vida.

Um comentário:

T disse...

Voltou sem + nem menos,senhores membros do júri,com esse apelido que afinca no coração. Abre-me,corta-me,sangra-me.

Humbert² e sua obssessão por nymphets

Alguns se sentem assim a vida toda