sábado, 30 de janeiro de 2016

Macri demite mais 700 funcionários públicos, sendo 50 na Casa Rosada
Victor R. Caivano/Associated Press
Cartazes de protesto contra as demissões no Estado argentino; Mauricio Macri já dispensou 15 mil
Cartazes de protesto contra as demissões no Estado argentino; Mauricio Macri já dispensou 15 mil
Nos últimos dias de Cristina no poder, a situação se acentuou com a nomeação de centenas de servidores, que foram qualificados pelo atual governo como "ñoquis" (nhoques, em português) —como são chamados na Argentina os funcionários fantasmas ou que recebem sem trabalhar.
O novo presidente determinou que ministérios, secretarias, autarquias e estatais revejam, até junho, os concursos e processos seletivos de servidores temporários. A previsão é que até 24 mil contratos sejam cancelados.
Os funcionários demitidos da Casa Rosada afirmaram que não conseguiram entrar no local na manhã desta sexta. "Não somos camporistas [associados ao grupo político do filho de Cristina, Máximo Kirchner] nem nada", disseram.
Também nesta sexta, o Ministério da Cultura dispensou 500 empregados. Eles receberam um telegrama durante a semana avisando que isso ocorreria.
Na quinta (28), foram rescindidos 140 contratos de um órgão ligado ao Ministério da Defesa e 47 do Banco Central. Demitidos e kirchneristas se reúnem nesta sexta na Praça de Maio em um protesto batizado de "marcha dos ñoquis". 

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