Fachin decidiu levar ‘caso Palocci’ ao plenário após encontro com Cármen Lúcia
É truco Relator da Lava Jato no Supremo, o
ministro Edson Fachin conversou longamente com a presidente da corte,
Cármen Lúcia, na manhã desta quarta (3). Horas depois do papo, fez a
jogada mais ousada desde que assumiu a dianteira da investigação: negou
habeas corpus a Antonio Palocci e empurrou para o plenário a decisão
final. Mais do que tentar reverter a tendência de liberação de presos
provisórios da segunda turma do STF, com o lance, Fachin quer mostrar
que não está isolado.
Pesou Auxiliares de ministros do STF acreditam que a
decisão de Fachin deve evidenciar uma cisão na corte e suscitar embates
públicos.
Time De noite, quando já se sabia que o ministro
levaria o caso de Palocci ao plenário, aliados dizem que Cármen Lúcia
parecia “leve”.
Logo ele? Petistas estranharam que Antonio Palocci,
sempre meticuloso, tenha reagido de maneira abrupta, rompendo contrato
com especialistas em delação um dia após a soltura de Dirceu.
Estranho Dizem que a atitude pode ter influenciado o
humor do STF e a deliberação de Fachin. Palocci deu sinais de que
entregaria, em sua eventual colaboração, fatia expressiva do
empresariado.
Memória Divulgada a decisão do relator da Lava Jato,
juristas começaram a projetar tendências e eventuais impedimentos.
Lembraram que, em 2012, Luiz Fux contou à colunista Mônica Bergamo que
pediu apoio a Palocci para chegar ao STF. “Toda vez que concorria,
ligava para ele.”
Fora de área Gilmar Mendes estava em São Paulo
quando saiu a decisão de Fachin. Prestigiava lançamento do livro de
Francisco Mendes, seu filho, sobre compliance.
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