quinta-feira, 4 de maio de 2017

Fachin decidiu levar ‘caso Palocci’ ao plenário após encontro com Cármen Lúcia
Painel - FSP
É truco Relator da Lava Jato no Supremo, o ministro Edson Fachin conversou longamente com a presidente da corte, Cármen Lúcia, na manhã desta quarta (3). Horas depois do papo, fez a jogada mais ousada desde que assumiu a dianteira da investigação: negou habeas corpus a Antonio Palocci e empurrou para o plenário a decisão final. Mais do que tentar reverter a tendência de liberação de presos provisórios da segunda turma do STF, com o lance, Fachin quer mostrar que não está isolado.
Pesou Auxiliares de ministros do STF acreditam que a decisão de Fachin deve evidenciar uma cisão na corte e suscitar embates públicos.
Time De noite, quando já se sabia que o ministro levaria o caso de Palocci ao plenário, aliados dizem que Cármen Lúcia parecia “leve”.
Logo ele? Petistas estranharam que Antonio Palocci, sempre meticuloso, tenha reagido de maneira abrupta, rompendo contrato com especialistas em delação um dia após a soltura de Dirceu.
Estranho Dizem que a atitude pode ter influenciado o humor do STF e a deliberação de Fachin. Palocci deu sinais de que entregaria, em sua eventual colaboração, fatia expressiva do empresariado.
Memória Divulgada a decisão do relator da Lava Jato, juristas começaram a projetar tendências e eventuais impedimentos. Lembraram que, em 2012, Luiz Fux contou à colunista Mônica Bergamo que pediu apoio a Palocci para chegar ao STF. “Toda vez que concorria, ligava para ele.”
Fora de área Gilmar Mendes estava em São Paulo quando saiu a decisão de Fachin. Prestigiava lançamento do livro de Francisco Mendes, seu filho, sobre compliance.

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