Fica, Celso de Mello
Augusto Nunes - VEJA
Indicado pelo então presidente José Sarney, o ministro Celso de Mello assumiu a vaga no Supremo Tribunal Federal em 17 de agosto de 1989. Aos 66 anos, o decano do STF poderia vestir a toga por mais quatro. Mas, afetado por problemas de saúde, anda pensando em antecipar a aposentadoria. “É uma ideia que eu agora acolho com naturalidade”, disse nesta semana.
O país discorda. No julgamento do mensalão, esse paulista de Tatuí lavou a alma dos brasileiros decentes com votos que não se limitaram a reafirmar que ainda há juízes num país em decomposição moral. O desempenho do ministro mostrou que, enquanto existir um Celso de Mello no Supremo, os liberticidas que lutam pela captura do Estado Democrático de Direito não passarão.
No debate desta terça-feira, Marco Antonio Villa lastimou o afastamento prematuro do grande jurista. Imediatamente, Laura Diniz sugeriu, Reinaldo Azevedo lançou e esta coluna endossou sem restrições a campanha resumida numa frase: “Fica, Celso de Mello”. Lula e o PT sonham com um Supremo inteiramente composto por gente como Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli.
A lista de candidatos ao lugar do ministro Ayres Britto, que se aposentará em novembro, é encabeçada pelo advogado geral da União, Luiz Inácio Adams, e pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. A saída do decano garantiria um empregão para os dois. Nesse caso, uma bancada majoritária de togas companheiras deixaria de ser um sonho da seita lulopetista para transformar-se num pesadelo provável.
Mesmo com o alto comando do mensalão na cadeia, incontáveis quadrilheiros e milhares de comparsas continuam em ação. Tempos de impor-lhes derrotas sucessivas. A mais urgente é a permanência no STF de um jurista que representa a face luminosa do Brasil.
Fica, Celso de Mello.
Indicado pelo então presidente José Sarney, o ministro Celso de Mello assumiu a vaga no Supremo Tribunal Federal em 17 de agosto de 1989. Aos 66 anos, o decano do STF poderia vestir a toga por mais quatro. Mas, afetado por problemas de saúde, anda pensando em antecipar a aposentadoria. “É uma ideia que eu agora acolho com naturalidade”, disse nesta semana.
O país discorda. No julgamento do mensalão, esse paulista de Tatuí lavou a alma dos brasileiros decentes com votos que não se limitaram a reafirmar que ainda há juízes num país em decomposição moral. O desempenho do ministro mostrou que, enquanto existir um Celso de Mello no Supremo, os liberticidas que lutam pela captura do Estado Democrático de Direito não passarão.
No debate desta terça-feira, Marco Antonio Villa lastimou o afastamento prematuro do grande jurista. Imediatamente, Laura Diniz sugeriu, Reinaldo Azevedo lançou e esta coluna endossou sem restrições a campanha resumida numa frase: “Fica, Celso de Mello”. Lula e o PT sonham com um Supremo inteiramente composto por gente como Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli.
A lista de candidatos ao lugar do ministro Ayres Britto, que se aposentará em novembro, é encabeçada pelo advogado geral da União, Luiz Inácio Adams, e pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. A saída do decano garantiria um empregão para os dois. Nesse caso, uma bancada majoritária de togas companheiras deixaria de ser um sonho da seita lulopetista para transformar-se num pesadelo provável.
Mesmo com o alto comando do mensalão na cadeia, incontáveis quadrilheiros e milhares de comparsas continuam em ação. Tempos de impor-lhes derrotas sucessivas. A mais urgente é a permanência no STF de um jurista que representa a face luminosa do Brasil.
Fica, Celso de Mello.
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