terça-feira, 23 de maio de 2017

A Catedral de Westminster será uma mesquita e o Big Ben se tornará um minarete?
Fiz esta introdução porque gosto de separar as coisas. Nem todo muçulmano compactua com o terror. Alguns vivem a jihad do esforço pessoal, já alguns outros, vivem a jihad concebida como “guerra santa”. Mas agora vamos ao tema que dá título ao texto.
Ontem (22/05) vimos mais um atentado islâmico em Manchester. Isto posto, faço a pergunta: o Big Ben e a Torre Eiffel se tornarão minaretes? A julgar pela letargia do Ocidente diante do seu próprio carrasco, tudo indica que sim. Se continuarmos a criar tontos que saem com cartazes dizendo “Respect our women” após estupros praticados por imigrantes e militantes de esquerda que se deliciam com o exotismo de bandos terroristas, o Ocidente, tal como o conhecemos, perecerá.
Se os ingleses continuarem aquiescendo com cartazes escritos “Sharia Controlled Zone” em bairros londrinos, sim, o Big Ben se transformará num minarete e a Catedral de Westminister será uma mesquita. Como cético que sou, não acredito na perenialidade de qualquer cultura ou civilização, organismos vivos que se transformam ao sabor dos tempos. Mas não é por isso que precisamos virar carne moída dentro da nossa própria casa. O pacifismo também mata, e no nosso caso, ele é suicida. Portanto, me recuso a aceitar a ideia de que devamos ser condescendentes com o martírio que o relativismo cultural nos propõe.
Antes de tudo, os terroristas devem ser encarados como terroristas, como o filósofo Luiz Felipe Pondé escreveu aqui. Por esse motivo, precisam ser combatidos não com documentários emotivos, mas através de políticas de combate ao terrorismo – até mesmo para conter a xenofobia crescente – e, claro, inevitavelmente, de armas em punho. O estoicismo de Jesus Cristo, Gandhi e Martin Luther King Jr pode ser tocante, mas é ineficaz em face de um lunático pronto para descarregar sua AK-47.
O desarmamento da população civil, o relativismo, o politicamente correto e pacifismo ocidental formam um kit-suicídio que deleita o algoz. Em situações de extrema violência a diplomacia é uma quimera que só se sustenta nas páginas dos livros de sociologia barata. Dado isso, é importante ter em mente que a situação atual é urgente e que, por este motivo, é vital que se façam escolhas urgentes. Aliás, não fazer nenhuma escolha, neste cenário apocalíptico, é optar pelo martírio consentido.
Gostaria de replicar o que já escrevi por aqui no dia 27/06/2016:
“Talvez quando estivermos todos vivendo sob um califado, nossas mães e irmãs trajando niqabs pretos e nós, homens, tendo que nos curvar em direção à Meca cinco vezes por dia dentro daquilo que havia sido a Catedral da Sé, alguém comente em voz baixa: ‘Você lembra daquele livro publicado em 2015 [Submissão, de Michel Houellebecq] e que se passa numa França dominada pelo islamismo? Achei que fosse de ficção, não o relato de uma premonição.’”
Espero estar errado, mas tendo em vista a fraqueza ocidental contemporânea e suas políticas estéreis de “conscientização” politicamente corretas, seus homens lutando por ciclovias e pela alface em detrimento do consumo de carne, é bastante plausível que Ocidente se torne ele próprio um grande abatedouro.
Não podemos culpar o Ocidente pelos ataques praticados por muçulmanos, mas podemos e devemos culpá-lo pela covardia que se instalou em sua própria alma. É preciso reagir com vigor ou aceitar virar bucha de canhão.
E você, leitor, acha que a Catedral de Westminster será uma mesquita e o Big Ben se tornará um minarete?

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