terça-feira, 27 de junho de 2017

O avião da cocaína tem história
Investigações sugerem que aeronave está em nome de laranja
Silvio Navarro - VEJA
Avião carregado de cocaína interceptado em Goiás (Força Aérea Brasileira (FAB)/Divulgação)
As primeiras investigações sobre o bimotor Piper Aircraft 23 (matrícula PT-IIJ), interceptado no interior de Goiás pela Força Aérea Brasileira com inacreditáveis 653,1 quilos de cocaínasugerem que a aeronave está registrada em nome de um laranja. Apontado como proprietário do bimotor, Jeison Moreira Souza, de 26 anos, já declarou residência em um bairro de baixa renda em Campo Grande (MS) e num conjunto habitacional popular na cidade de Santa Rosa de Viterbo, na região metropolitana de Ribeirão Preto (SP).
Outro detalhe: antes de ser transferida para Jeison em 2014, a aeronave estava registrada em nome do paraguaio Antonio Marques Duartez, morto aos 24 anos num acidente aéreo em Pedro Juan Caballero, na fronteira com o Paraguai. Na ocasião, também morreu a bordo o brasileiro Mário Ney Chaves Pires, um dos alvos da antiga CPI do Narcotráfico, investigado pela Polícia Federal por integrar uma rede que enviava cocaína colombiana para a Europa.
O avião tem história.

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