Azevedo, colunista da Folha, chamou Laerte de "fraude moral",
"baranga moral", "fraude de gênero" e "fraude lógica" em um texto
publicado em seu extinto blog no site da revista "Veja" e, depois, lido
por ele na Jovem Pan.
O jornalista comentava uma charge publicada pela cartunista na Folha em 18 de setembro de 2015.
O desenho retrata manifestantes favoráveis ao impeachment de Dilma Rousseff fazendo "selfies" com pessoas encapuzadas saindo de um estabelecimento comercial após, como sugere o cartum, terem cometido assassinatos.
Os advogados de Azevedo e das empresas de comunicação recorreram da
primeira condenação, de dezembro de 2016, com o argumento de preservação
do direito à liberdade de imprensa. O Tribunal de Justiça entendeu que
houve ofensa a Laerte e que o texto do jornalista "se dirigiu mais à
pessoa da autora do que propriamente à charge referida".
Laerte afirma que moveu a ação após avaliar, com "amigas e amigos", que "era importante marcar uma recusa de um comportamento recorrente, principalmente entre a direita, de partir para o insulto e para a negação de direitos". Para ela, trata-se de uma "agressão" à comunidade transexual e LGBT.
Azevedo afirma que irá recorrer da decisão desta terça em instâncias superiores. "Não faço proselitismo sobre questões judiciais que me dizem respeito. A única resposta é esta: cabe recurso à instância superior. Enquanto houver, que se recorra", disse à Folha.
O jornalista comentava uma charge publicada pela cartunista na Folha em 18 de setembro de 2015.
O desenho retrata manifestantes favoráveis ao impeachment de Dilma Rousseff fazendo "selfies" com pessoas encapuzadas saindo de um estabelecimento comercial após, como sugere o cartum, terem cometido assassinatos.
Laerte | ||
A charge de Laerte, publicada em 18 de agosto de 2015 |
Laerte afirma que moveu a ação após avaliar, com "amigas e amigos", que "era importante marcar uma recusa de um comportamento recorrente, principalmente entre a direita, de partir para o insulto e para a negação de direitos". Para ela, trata-se de uma "agressão" à comunidade transexual e LGBT.
Azevedo afirma que irá recorrer da decisão desta terça em instâncias superiores. "Não faço proselitismo sobre questões judiciais que me dizem respeito. A única resposta é esta: cabe recurso à instância superior. Enquanto houver, que se recorra", disse à Folha.
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