quarta-feira, 21 de maio de 2008

Ian Kevin Curtis (1956/1980)

Ian Curtis viveu entre os pobres mortais durante muito pouco tempo: 24 anos. Mas foi tempo suficiente para gerar dois álbuns seminais para a história do rock: Unknown Pleasures (1979) e Closer (1980), além de alguns singles geniais (Love will tear us apart, por exemplo).

Não suportou a mediocridade das pessoas que o cercavam, e cometeu suicídio. Uma pena.

Influenciou muita gente com a sua poesia impregnada de sombras, tristeza e desespero. Conheci o som do Joy Division (essa era a banda dele) através de uma amiga que era apaixonada pelo gótico (e aquele que nunca foi em momento algum da vida, que atire a primeira pedra).

Eu tinha 20 anos e o gótico causava uma mistura de atração e repulsa.

Li em algum lugar que um filme que conta sobre a sua vida iria entrar (ou já entrou) em cartaz aqui, no Brasil

Vou comprar o DVD.

Da lavra dele temos coisas assim:

"Quando a rotina magoa muito,
e as ambições se apagam
e o ressentimento voa alto,
e as emoções não vão aumentar,
e mudamos o nosso rumo, tomando caminhos diferentes.

Então o amor vai nos separar novamente.

Tu gritas no teu sono,

Todos os meus erros expostos.
E há um gosto na minha boca,
quando o desespero se apodera.
Pois alguma coisa tão boa já não consegue funcionar."

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