Decadência - o abandono dos ideais
Se a coisa desprovida de nome é, por acaso, alguma realidade espiritual elevada, um valor excelso ou aspiração suprema da alma - uma dessas coisas essenciais que se pode expulsar da consciência, mas não não da existência -, é natural que a sua reencarnação obscura assuma as feições do informe, do monstruoso.
É o que acontece com a palavra "ideal", obviamente fora de moda, cujo significado perde realidade com a rapidez com que perde sangue um decapitado.
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