Resultado de reunião de 16 horas em Bruxelas abre caminho para um novo pacote de resgate e afasta a possibilidade de saída do país da zona do euro
VEJA
Depois
de mais de dezesseis horas de discussão, os líderes da zona do euro
anunciaram nesta segunda-feira, em Bruxelas, que chegaram a um acordo
sobre a crise da Grécia. O fim do impasse foi comunicado pelo presidente
do Conselho Europeu Donald Tusk. "A cúpula da zona do euro chegou a um
acordo unânime", disse ele no twitter.
O acerto, cujos detalhes não foram divulgados, abre caminho para um novo pacote de resgate para a Grécia - desde que o governo de Atenas consiga aprovar reformas de austeridade no país. "Acertamos em princípio que estamos preparados para começar as negociações para levar um programa ao Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE), o que em outras palavras significa continuar o apoio à Grécia", disse Tusk em entrevista coletiva após a reunião em Bruxelas.
O acordo também afasta a possibilidade de saída da Grécia da zona do euro. "A decisão dá à Grécia a chance de se recuperar com o apoio dos parceiros europeus. Ela também evita as consequências sociais, econômicas e políticas que um resultado negativo traria", destacou Tusk. Para entrar em vigor, o acordo para o resgate precisa ser aprovado pelos Parlamentos de diversos países - incluindo os da Grécia e da Alemanha.
Tsipras - "Nós lutamos uma batalha dura. Nós enfrentamos decisões difíceis", disse o premiê grego Alexis Tsipras na saída da reunião. O político terá a complicada missão de convencer o Parlamento grego a aprovar até quarta-feira muitas das medidas que foram rejeitadas no referendo de 5 de julho.
O premiê disse que o acordo vai permitir salvaguardar a "estabilidade financeira" do país e manifestou sua esperança de que algumas das medidas pactuadas, como o pacote de investimentos, a renegociação da dívida, ou o ponto final para o debate sobre a saída do euro, ajudem a acalmar os investidores e a resistir às medidas recessivas que o programa inclui. "Acho que o povo reconhece o combate difícil que tivemos e que nesta ocasião o peso das medidas será melhor dividido entre a sociedade."
A chanceler alemã Angela Merkel também manifestou apoio ao acordo e disse que vai recomendar que o Parlamento de seu país aprove a medida. "As vantagens superam as desvantagens", declarou ela. Para Merkel, o governo grego mostrou "vontade e disposição de realizar reformas".
O presidente francês elogiou a "coragem" de Tsipras nas negociações e qualificou o acerto como uma "decisão histórica" da Europa. "Houve acordo. A Grécia fica no euro. A Europa ganhou", comemorou ele.
O acerto, cujos detalhes não foram divulgados, abre caminho para um novo pacote de resgate para a Grécia - desde que o governo de Atenas consiga aprovar reformas de austeridade no país. "Acertamos em princípio que estamos preparados para começar as negociações para levar um programa ao Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE), o que em outras palavras significa continuar o apoio à Grécia", disse Tusk em entrevista coletiva após a reunião em Bruxelas.
O acordo também afasta a possibilidade de saída da Grécia da zona do euro. "A decisão dá à Grécia a chance de se recuperar com o apoio dos parceiros europeus. Ela também evita as consequências sociais, econômicas e políticas que um resultado negativo traria", destacou Tusk. Para entrar em vigor, o acordo para o resgate precisa ser aprovado pelos Parlamentos de diversos países - incluindo os da Grécia e da Alemanha.
Tsipras - "Nós lutamos uma batalha dura. Nós enfrentamos decisões difíceis", disse o premiê grego Alexis Tsipras na saída da reunião. O político terá a complicada missão de convencer o Parlamento grego a aprovar até quarta-feira muitas das medidas que foram rejeitadas no referendo de 5 de julho.
O premiê disse que o acordo vai permitir salvaguardar a "estabilidade financeira" do país e manifestou sua esperança de que algumas das medidas pactuadas, como o pacote de investimentos, a renegociação da dívida, ou o ponto final para o debate sobre a saída do euro, ajudem a acalmar os investidores e a resistir às medidas recessivas que o programa inclui. "Acho que o povo reconhece o combate difícil que tivemos e que nesta ocasião o peso das medidas será melhor dividido entre a sociedade."
A chanceler alemã Angela Merkel também manifestou apoio ao acordo e disse que vai recomendar que o Parlamento de seu país aprove a medida. "As vantagens superam as desvantagens", declarou ela. Para Merkel, o governo grego mostrou "vontade e disposição de realizar reformas".
O presidente francês elogiou a "coragem" de Tsipras nas negociações e qualificou o acerto como uma "decisão histórica" da Europa. "Houve acordo. A Grécia fica no euro. A Europa ganhou", comemorou ele.

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