quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

BNDES pede a falência do grupo empresarial do amigão de Lula
Parece evidente que o banco de fomento foi mais um dos instrumentos a que recorreu o PT para privilegiar os amigos do rei
Reinaldo Azevedo - VEJA
As empresas de José Carlos Bumlai, o amigo de Lula, estão na pindaíba. E não foi por falta de incentivos oficiais. Não! Estes já foram abundantes. Entre 2008 e 2009, o BNDES emprestou diretamente ao Grupo São Fernando a bolada de R$ 392,5 milhões. Em 2012, quando já havia até um pedido de falência, o banco público emprestou mais R$ 101,5 milhões por intermédio de instituições privadas. A desculpa para emprestar a quem já estava quebrando é que o dinheiro poderia ajudar a reestruturas a empresa, o que seria bom para todos…
Pois é… Nesta terça, o BNDES entrou com um pedido de falência imediata do grupo São Fernando, o que a instituição já havia feito em junho deste ano, com a Lava Jato em curso.
As empresas estão em regime de recuperação judicial, e o BNDES afirma, ao pedir a falência, que se trata apenas de uma procrastinação para não pagar as dívidas. Há um ano as empresas de Bumlai nada pagam ao banco de fomento.
As dívidas do Grupo São Fernando chegam a R$ 1,2 bilhão — desse total, R$ 300 milhões estão espetados nas costas do BNDES.
Pode até ser que a falência do grupo não esteja relacionada às lambanças pelas quais Bumlai é acusado. Mas é claro que há um elemento simbólico nisso tudo.
Parece evidente que o BNDES foi mais um dos instrumentos a que recorreu o PT para privilegiar os amigos do rei. O preço está aí: a empresa falida, o empresário preso, e o banco público com um papagaio de R$ 300 milhões.

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