quarta-feira, 26 de abril de 2017

A trinca que soltou Bumlai teria abençoado o goleiro Bruno
O sonho de todo delinquente é ser julgado pela Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal
Augusto Nunes - VEJA
A prisão do amigão de Lula 
A prisão do amigão de Lula (VEJA.com/VEJA)
Nesta terça-feira, por 3 votos a 1, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal expulsou dos campos e devolveu à merecidíssima cadeia o goleiro Bruno. Condenado por assassinato, o mandante da execução de Eliza Samudio (e da ocultação do corpo estraçalhado por cães, vai esperar engaiolado a decisão em segunda instância.
Também nesta terça, por 3 votos a 2, a Segunda Turma do STF devolveu ao recesso do lar o ex-empresário José Carlos Bumlai, convertido ao banditismo militante já no começo do intenso convívio com o amigo Lula. Condenado por gestão fraudulenta e corrupção passiva, vai esperar livre como um táxi a decisão em segunda instância.
O goleiro Bruno deu azar. Se fosse julgado pela turma que libertou Bumlai, seria abençoado pelos ministros Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Celso de Mello. Para a trinca de togas compassivas, um dia na cadeia é infinitamente mais alongado do que um ano nas ruas. Meliante também é gente. E isto aqui é o Brasil.

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