quinta-feira, 27 de abril de 2017

Bonnie Hoffmann & Clyde Bernardo
Senadora paranaense jura que Amante, Filósofo e os demais codinomes companheiros não merecem uma vaga na lista dos arrendados pela Odebrecht
Augusto Nunes - VEJA
gleisi-paulo-bernardo-ANDRE-DUSEKGleisi e Paulo Bernardo - ANDRE-DUSEK
Na recente missa negra do PT, a pregadora Gleisi Hoffmann tentou animar celebrantes, coroinhas e devotos berrando a frase tão verossímil quanto uma promessa de Dilma Rousseff: “Aqui não tem bandido, aqui tem pessoas que podem ter errado”. Faz de conta que sim.
Fica combinado, portanto, que a senadora paranaense exposta na lista dos arrendados pela Odebrecht com os codinomes “Amante” e “Coxa” não se meteu em nenhuma bandalheira. Cometeu apenas pecados veniais, meia dúzia de erros tão irrelevantes que acha dispensável revelar quais foram.
Gleisi é tão inocente quanto o marido Paulo Bernardo, codinome “Filósofo”. Como se sabe, filosofia não rima com matemática. Foi por ter feito alguma conta errada que o ex-ministro acabou embolsando alguns milhões de reais destinados a aposentados incautos.
Amante e Filósofo. Ou Coxa e Filósofo. Cada partido tem a Bonnie e o Clyde que merece.

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