Cunha faz nova reunião com a PGR nesta semana para tentar fechar sua delação premiada
A fila anda A pedra no caminho de Eduardo Cunha tem
nome e sobrenome: Lúcio Funaro. Logo no início das conversas a PGR
avisou que só fecharia um acordo: ou o do peemedebista ou o de seu
operador. Os procuradores têm alardeado que Funaro conseguiu juntar mais
elementos contra Temer.
Lá vem flecha A expectativa é que a delação de
Funaro seja homologada logo após o Supremo voltar do recesso do
Judiciário, em agosto. As revelações do doleiro teriam potencial para
desarranjar o apoio político a Temer no Congresso.
Conselho de amigo Aliados do presidente da Câmara,
Rodrigo Maia (DEM-RJ), beneficiário imediato de um afastamento de Temer,
dizem que a situação entre o carioca e o peemedebista, hoje, está
melhor do que há uma semana. Recomendam, porém, atenção diária à
relação.
Elas por elas O grupo próximo a Maia avalia que, se
ele avançou o sinal ao anunciar que vetaria qualquer MP que tratasse da
reforma trabalhista, Temer igualou o jogo ao insinuar que o PMDB poderia
abrigar deputados que, hoje, negociam uma migração para o DEM.
Guia Maia exibe um exemplar do livro “Entre a Glória
e a Vergonha”, que reúne memórias do consultor de crises Mário Rosa, na
mesa de centro da sala em que faz reuniões em sua residência oficial.
Renovar os votos O senador José Serra (SP) propôs a
aliados que o PSDB formule documento com as linhas gerais de uma reforma
política profunda. Disse que o texto poderia ser usado, inclusive, para
firmar um novo pacto programático com o PMDB.
Longo prazo A peça pregaria a adoção do parlamentarismo e do sistema distrital misto, em 2022. A transição se daria a partir de 2018.
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