A presidente do PT baixou na Nicarágua para representar o partido no encontro da confraria dos órfãos do Muro de Berlim
Augusto Nunes - VEJA
Presidente do PT Nacional, Gleisi
Hoffmann, participa de ato em apoio ao ex-presidente Lula em frente à
sede do PT, em São Paulo - 13/07/2017 (Renato S. Cerqueira/Folhapress)
Já no dia da chegada, jurou que o chefe condenado por corrupção e lavagem de dinheiro é perseguido político, ensinou que a ditadura cubana é oprimida pela democracia americana (ela prefere “estadunidense”) e, enquanto um plebiscito simbólico mostrava a musculatura e o poder de mobilização da oposição democrática venezuelana, promoveu Nicolás Maduro a defensor da liberdade ameaçada pela direita golpista.
Aos olhos da senadora que ganhou da Odebrecht dois codinomes e muito dinheiro, o tiranete bolivariano é vítima da onda de violência que, nos últimos três meses, já matou quase 100 oposicionistas. Maduro e Gleisi hoje lideram ramificações de uma velharia ideológica estacionada no século 19. Logo estarão disputando a liderança de alguma ala das cadeias em que ficarão hospedados.
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