Rodrigo Constantino
O mesmo fenômeno observado no Brasil, da
“educação” transformada em um antro de baixaria, pode ser também
constatado nos Estados Unidos, mostrando que a coisa não é coincidência,
e sim algo deliberado. A extrema-esquerda ocupou as salas de aula e vem
transformando o ensino numa máquina de doutrinação ideológica e de
destruição de valores morais. A “educação sexual” é o principal
instrumento.
Um caso recente
– mais um – gerou revolta nos pais. Ocorreu numa middle school de
Oklahoma. Crianças com 12 anos tiveram que responder questões sexuais
constrangedoras, e a mãe de uma delas postou em seu Facebook o
formulário:
O que é sexo? “Quando qualquer parte do
seu corpo […] entra em contato com as zonas íntimas de outra pessoa para
prazer sexual”. As crianças aprendem, então, que existem quatro tipos
de sexo: masturbação mútua, sexo oral, sexo vaginal e sexo anal.
Lembrando: alunos de 12 anos!
A mãe ficou indignada: “Minha filha de
12 anos ainda desenha em livros de colorir”. Ela desabafou: “Numa sala
onde há meninos e meninas, com instrutores homens que não são
professores”. Sua revolta foi ampliada pelo fato de que a escola nada
disse sobre isso, não avisou aos pais que seus filhos aprenderiam sobre
masturbação mútua ou sexo anal.
Agora: você pode até ser um
“progressista” moderninho, prafrentex, que acha que 12 anos já está de
bom tamanho para aprender sobre sexo anal e masturbação mútua, em salas
mistas. Mas só se você for muito autoritário para querer impor essa “formação” a todos, aos filhos dos outros!
Isso por acaso é função do estado? Isso é
missão de professores? Ou cabe aos pais preparar seus próprios filhos
na hora que julgarem adequada? Fica claro que a postura liberal não é
transformar a sala de aula num experimento pervertido de Kinsey, e que
quem defende isso só é “liberal” no sentido americano, ou seja,
esquerdista.
A sexualização cada vez mais precoce e o
hedonismo irresponsável são duas metas evidentes dos comunistas
pós-modernos, esgarçando assim o tecido social, destruindo a infância e
minando o poder da família e da religião, para afundar de vez com os
valores morais “burgueses”. E quem ousar criticar isso será logo acusado
de “reacionário”, “moralista”, “carola” ou “fascista” defensor da
censura.
Quem acha bonitinho esse tipo de
“educação social” não só não é um liberal de verdade, como não passa de
um inocente útil da extrema-esquerda, por não ter se dado conta ainda de
qual a sua estratégia na era moderna. Não é em Lenin que vão encontrar
respostas; é em Gramsci e na Escola de Frankfurt.
Hora de acordar, pais!
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