Rodrigo Constantino
Quando recebi a notícia de um amigo, fui checar para ver se não era brincadeira do Joselito Muller (do Sensacionalista não cogitei, pois faltaria coragem para bater de frente com a horda politicamente correta que acusa todos de “islamofobia” por qualquer coisa). Não era. A coisa parece séria. Está no site Independent, e o garoto em questão é que divulgou o suposto ocorrido, como se fosse o máximo.
Quando Ziad Ahmed se deparou com a
pergunta “O que importa para você, e por quê?”, na prova para entrar na
Stanford University, o jovem muçulmano tinha a resposta clara na ponta
do lápis. Ele escreveu #BlackLivesMatter cem vezes em seu application,
para destacar o “abuso de autoridade” da força policial contra as
minorias negras. O garoto teria sido aceito pela universidade, mesmo com
essa “redação”.
Na carta da entidade ao rapaz muçulmano,
haveria a menção de que todos na universidade tinham se inspirado pela
paixão do jovem, sua determinação, suas conquistas e seu coração. A
carta acrescentava ainda: “You are, quite simply, a fantastic match with
Stanford. You will bring something original and extraordinary to our
campus – a place where you can learn, grow, and thrive.”
Uau! Que rapaz brilhante! Que prova de eloquência, de cultura, de domínio da língua, de criatividade, de tudo! Ele é um par perfeito para Stanford, vai levar algo “original e extraordinário” para o campus. Lá ele poderá “aprender, crescer e prosperar”. Pelo visto até o ponto de se tornar um senador democrata!
Uau! Que rapaz brilhante! Que prova de eloquência, de cultura, de domínio da língua, de criatividade, de tudo! Ele é um par perfeito para Stanford, vai levar algo “original e extraordinário” para o campus. Lá ele poderá “aprender, crescer e prosperar”. Pelo visto até o ponto de se tornar um senador democrata!
Vale notar que nem mesmo o garoto
esperava entrar. A brincadeira foi levada a sério, ou seja, a piada
estava na universidade. O rapaz disse: “I didn’t think I would get
admitted to Stanford at all, but it’s quite refreshing to see that they
view my unapologetic activism as an asset rather than a liability,” he
said. E que ativo! Um ativismo ideológico, uma militância politicamente
correta, valem mais do que mil livros clássicos no mundo pós-moderno!
O adolescente de Bangladesh já esteve
com sua guru na Casa Branca durante um evento religioso do Ramadã, e em
2016 fez campanha para Hillary Clinton, claro:
Nada mais justo. A esquerda representada
por gente como Obama e Hillary criou esse mundo patético, ridículo e
invertido, em que basta pertencer a uma “minoria” para bancar a eterna
vítima e colher os frutos. É a revolução das vítimas, a marcha das
minorias oprimidas, a asfixia politicamente correta que tem subvertido
todos os valores decentes.
Ninguém mais precisa ralar, estudar,
esforçar-se para ser alguém na vida, oferecendo valor aos outros em
troca do que recebe. Isso é coisa do passado, ou então da maioria dos
brancos “opressores”. No mundo do mimimi, basta se fazer de vítima que
as portas se abrem. Até mesmo as portas de Stanford.
Ziad Ahmed ainda não sabe o que quer
estudar. Mas ele está interessado em relações internacionais, ciências,
economia ou “estudos étnicos”. Algo me diz que ciências será logo
descartada. É que nas ciências naturais os cálculos são mais objetivos, e
não dá para construir uma ponte ou um avião alegando que é de uma
minoria oprimida. Aposto minhas fichas em “estudos étnicos” mesmo. Ele
terá uma carreira promissora nas universidades americanas…
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