Programa passa por reformulação que, na prática, acabará com boa parte das bolsas ofertadas. A experiência fracassada mostra que houve pouco resultado
Reportagem de VEJA desta semana mostra os principais erros de execução do Ciência sem Fronteiras. Não houve critério na escolha das instituições do exterior: muitas delas estão mais mal avaliadas do que as principais universidades brasileiras. Bolsistas que não dominavam o idioma da universidade de destino foram enviados para o exterior e tiveram que voltar antes do tempo por não conseguirem acompanhar o conteúdo. Houve até mesmo o envio de estudantes que não estavam nas áreas de ciências, engenharia e tecnologia e que, portanto, não poderiam ser selecionados para o programa.
Obra de marketing da primeira gestão de Dilma Rousseff, o Ciência sem Fronteiras não cumpriu plenamente o objetivo de fomentar a pesquisa científica no Brasil e serviu, em partes, apenas como um intercâmbio para jovens de alta renda. Tudo com dinheiro do governo – quase 9 bilhões de reais foram gastos no programa.
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