Quem transforma em palanque o túmulo da mulher deveria ser preso por assassinato do sentimento da vergonha
Augusto Nunes - VEJA
O ex presidente Luiz Inácio Lula da
Silva concede entrevista coletiva sobre a denúncia do Ministério Público
Federal contra ele e sua esposa Marisa Letícia por crimes de corrupção,
em um hotel no centro de São Paulo - 15/09/2016 (Nelson Almeida/AFP)
E agora, como agirá o velho farsante? Confrontado com evidências e provas contundentes, o que Lula dirá no encontro com Sérgio Moro marcado para 3 de maio? Que nunca soube de nada? Que foi tapeado de novo pelo irrecuperável Antonio Palocci? Ou que a culpada por todas as bandalheiras foi Marisa Letícia? Viúvo recentíssimo, ele transformou em palanque o túmulo da mulher. Se optar pela violação do cadáver, apenas confirmará que é capaz de rigorosamente tudo para escapar da verdade e da cadeia.
Criaturas assim deveriam ser condenadas a 100 chibatadas diárias, em praça pública, pelo crime hediondo que acrescentaram ao prontuário de matar de inveja até chefão do PCC: assassinato do sentimento da vergonha.
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