Aiatolá xiita do Irã que prega destruição de Israel fará palestra em SP
Rodrigo Constantino
O Brasil parece ter entrado mesmo na
rota do radicalismo islâmico, com os aplausos da elite alienada. Não
bastasse um palestino simpático a terroristas ter um restaurante cool em São Paulo e receber elogio pela “diversidade cultural” e até prêmio
de jornal depois de participar do primeiro atentado terrorista islâmico
no país, agora é a vez de um aiatolá xiita iraniano, amigo do
Hezbollah, visitar a cidade para uma palestra:
O
iraquiano Mohsen Araki é uma estrela do islã xiita. Dono do título de
aiatolá, ele faz parte do círculo mais próximo líder supremo do Irã, o
aiatolá Ali Khamenei, de quem é amigo pessoal desde a juventude. Araki
desembarcará no Brasil na próxima semana para pregar em mesquitas e
instituições patrocinadas pelo governo do Irã no Brasil. No sábado dia
29, ele proferirá uma palestra no evento “Os muçulmanos e o
enfrentamento ao terrorismo radical”, que será em São Paulo, no Novotel
Center Norte. Uma ironia por Araki ser conhecido justamente por pregar a
violência contra o que ele define como inimigos do islã.
Quando o
ex-presidente Mahmoud Ahmadinejad pregou a destruição de Israel, ele
estava apenas reproduzindo os discursos de Araki. Em várias
oportunidades, o religioso pregou a destruição do Estado Israel. Durante
um encontro com o secretário-geral do Hezbollah, Hassan Nasrallah, o
aiatolá Araki definiu Israel como “um câncer que deveria ser extirpado
do Oriente Médio”.
Em suas
pregações, Araki acusa os Estados Unidos e os judeus de serem os
responsáveis pelos problemas econômicos dos países islâmicos e das
divisões existentes entre as várias correntes da religião islâmica. Em
uma visita ao Líbano, ele sugeriu aos líderes do Hamas, o grupo
terrorista que controla a Faixa de Gaza, uma união estratégica entre
todos as organizações terroristas que atuam no Líbano e Palestina como
forma de “banir Israel do mapa”, conforme publicado pela imprensa
oficial iraniana.
O sheik Nasrallah – líder do Hezbollah e
amigo do “convidado” – disse que é melhor os judeus se mudarem todos
para Israel, pois lhe seria poupado o trabalho de caçá-los mundo afora.
Eis o nível de gente que o Brasil está recebendo para palestras sobre o enfrentamento ao terrorismo radical, ou seja, os próprios terroristas radicais!
É algo como convidar Lula para falar de
combate à corrupção, Gregorio Duvivier para palestrar sobre a
honestidade intelectual ou Jean Wyllys para discursar sobre a
importância da virilidade masculina. É uma piada pronta, um escárnio
total. E essa gente está entrando no Brasil, colocando seu pezinho
terrorista por lá, fixando as bases da disseminação do ódio e do
extremismo que fomentam o terror.
Tudo isso, repito, com os aplausos das
focas “progressistas”, que enaltecem o multiculturalismo e acham que
defender os terroristas palestinos contra Israel é ser descolado e
protetor de fracos e oprimidos. Mas claro: quem dissemina o ódio e o
preconceito é sempre a direita, nunca a esquerda…
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