sábado, 28 de outubro de 2017

Doria considera ser vice de Alckmin e diz a aliados que aliança seria ‘estratégica’ para o PSDB
Painel - FSP
Por bem ou por mal Deplorável e constrangedor. As duas palavras foram usadas por mais de um ministro do STF para qualificar o saldo deixado pela pesada discussão entre Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes na quinta (26). Os dois travam um embate velado há meses no Supremo, mas nesta semana o caldo entornou em público. Há na corte quem defenda a imposição de um freio a Gilmar, alvo de um pedido de impedimento, agora sob análise da PGR. Quem o conhece duvida da eficácia da estratégia.
Duelo Ministros avaliam que não foram só as divergências pessoais que levaram Barroso a responder de maneira tão ríspida a Gilmar. O incômodo do primeiro pode ter aumentado após “derrotas” em causas importantes, como a do ensino religioso e a da aplicação de medidas cautelares a parlamentares.
Truco Aliados de Gilmar Mendes dizem que os que apostarem no isolamento como uma forma de constrangê-lo vão quebrar a cara. “Ele é uma ilha que parece um arquipélago”, diz um amigo do juiz.
Oléeeeeeeeee O embate entre os dois ministros do STF virou piada em grupos de advogados. O comentário geral era o de que, na briga entre Gilmar e Barroso, todos ficam com a briga.
Água na fervura Aliados do presidente Michel Temer no Congresso aconselharam o Planalto a aproveitar as próximas duas semanas para baixar a temperatura entre os parlamentares. A tese é a de que o governo deve evitar temas polêmicos até meados de novembro e estudar pauta positiva para emplacar.
Olheiro O médico Roberto Kalil Filho, que coordena o tratamento de Temer em SP, acompanhou à distância todo os procedimentos emergenciais adotados em Brasília na quarta (25), quando o presidente foi internado com uma obstrução urológica.
Satélite Uma médica da confiança de Kalil que estava em Brasília foi ao Hospital Militar para repassar informações a ele em tempo real.
Emplacou O prefeito de São Paulo, João Doria, encara hoje com seriedade a possibilidade de ser o vice de Geraldo Alckmin na eleição presidencial de 2018. Os dois formariam uma chapa puríssima: tucana e paulista.
Todos por um Ao tratar do assunto com pessoas próximas, Doria analisou que a aliança seria “estratégica” e que poderia catapultar o PSDB na eleição presidencial. Aliados de Alckmin têm dúvidas. Acham que o vice deveria ser de fora de São Paulo –e principalmente ter menos expressão nacional.
Em pauta Os dois tucanos voltarão a falar sobre o assunto nos próximos dias. A primeira menção a essa possibilidade aconteceu nesta semana e foi registrada na coluna de Mônica Bergamo, da Folha.
Dar as mãos O grupo do governador acredita que o partido terá uma definição sobre quem será o candidato ao Planalto até a convenção nacional do PSDB, em dezembro. Alckmin e Doria vão manter a agenda de viagens.
Foi Vereadores e deputados do PT em SP se reúnem na segunda (30) para selar a candidatura de Luiz Marinho ao governo do Estado.
Tucunaré Após a caravana por Minas, o ex-presidente Lula partirá, em novembro, para um giro pelo Norte. A ideia inicial era deixar a região para o início do ano que vem, mas o roteiro foi antecipado para evitar a temporada de cheias. A região Sul ficará para o início de 2018.

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