Desemprego sobe na Espanha a 4,4 milhões de pessoas
EFE
O desemprego na Espanha alcançou 4.422.359 pessoas no fim de 2011, número recorde que confirma "a deterioração da situação econômica no segundo semestre do ano", afirmou a secretária de Estado de Emprego, Engracia Hidalgo.
Pelos dados oficiais publicados nesta terça-feira, o desemprego subiu na Espanha durante o ano passado 7,86% na comparação com 2010. Os 4,42 milhões de desocupados representam novo recorde, o maior nível anual em toda a série histórica comparável medida na Espanha desde 1996.
Na comparação com 2010, o ano de 2011 teve 322.286 desempregados a mais, conforme o Ministério de Emprego e Seguridade Social.
A alta do desemprego no ano passado foi bem superior à experimentada em 2010, quando aumentou em 176.470 indivíduos. No entanto, o avanço foi inferior ao registrado em 2008 e 2009, por isso é a terceira maior alta anual de toda a série comparável, consequentemente a terceira maior desde o início da crise.
A secretária ressaltou que as sucessivas "reformas incompletas" de relações trabalhistas "não conseguem dinamizar e flexibilizar" o mercado de trabalho.
Este é o primeiro dado de desemprego conhecido a posse do novo presidente do governo espanhol, o conservador Mariano Rajoy, dias antes do Natal após as eleições gerais de 20 de novembro.
Ao tomar posse, Rajoy garantiu que combater o desemprego é uma das prioridades para os próximos quatro anos.
Por setores, o desemprego subiu em dezembro com relação ao mês anterior principalmente na construção, com 23.778 pessoas (3,16%); seguido pela indústria com 9.034 (1,81%). Movimento contrário foi sentido nos setores de serviços e agricultura.
Entre os estrangeiros, o desemprego subiu em 474 pessoas em dezembro na comparação com novembro e em 20.065 na medição de todo o ano (3,31%), o que situou o total de pessoas sem trabalho deste coletivo em 625.903.
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