sexta-feira, 29 de maio de 2015

PF faz buscas na casa da primeira-dama de Minas
Apartamento onde morava Carolina Oliveira, mulher do governador Fernando Pimentel (PT), é um dos alvos dos mandados expedidos na Operação Acrônimo
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Carolina Oliveira, esposa do governador de Minas Gerais Fernando Pimentel do PT(Carlos Alberto/Imprensa MG/Divulgação)
A Polícia Federal cumpriu nesta sexta-feira, em Brasília, mandado de busca e apreensão em um imóvel que até o ano passado era ocupado por Carolina Oliveira, mulher do governador de Minas Gerais Fernando Pimentel (PT). A ação policial faz parte dos 75 mandados expedidos para buscas na capital federal durante a Operação Acrônimo, que investiga um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo pessoas ligadas ao ex-governador e à campanha petista ao Palácio Tiradentes.
O empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, conhecido operador de campanhas petistas, foi uma das pessoas presas nesta sexta-feira em flagrante pela Polícia Federal. Bené, como é conhecido, já havia sido levado à Polícia Federal em outubro do ano passado após seu avião ser flagrado com mais de 100.000 reais em dinheiro vivo. Desde outubro a PF investigava a origem do dinheiro e, nesta sexta-feira, prendeu Bené, o ex-assessor do Ministério das Cidades Marcier Trombiere, Pedro Augusto de Medeiros, apontado como laranja do esquema, e Victor Nicolato, sócio do empresário.
Nas ações policiais, também houve buscas em um endereço do ex-deputado federal Virgílio Guimarães (PT-MG), aliado do governador Pimentel, e de um dos filhos dele. Ao todo, a PF cumpre noventa mandados de busca em Minas Gerais, Goiás, Rio Grande do Sul e no Distrito Federal.
"A investigação iniciou-se em 7 de outubro de 2014 em uma apreensão realizada no aeroporto de Brasília em que se contatou que três pessoas estavam transportando mais de 110.000 reais em espécie. Elas foram conduzidos até a PF, o dinheiro, apreendido e elas ouvidas e liberadas. A partir daí a investigação conseguiu provar o desvio de recursos públicos de contratos do governo federal com sobrepreço e inexecução de contratos", disse o delegado Dennis Cali. De acordo com o delegado, por enquanto não há investigações contra autoridades com foro, como o governador.

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