sábado, 15 de abril de 2017

Em manifesto de esquerda, Wagner Moura e Chico. Como de costume!
Está surpreso, leitor?!
Dois dias depois da divulgação da “Lista de Fachin”, um grupo de economistas, professores, sociólogos e artistas decidiu lançar um manifesto com críticas ao governo do presidente Michel Temer. Batizada de “Projeto Brasil Nação”, a iniciativa conta com as assinaturas do ex-ministro Luiz Carlos Bresser-Pereira, do chanceler Celso Amorim, do presidente da CUT, Vagner Freitas, do ex-líder do MST, João Pedro Stédile, de André Singer, do escritor Raduan Nassar, do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, do provável presidenciável Ciro Gomes e dos artistas Wagner Moura e Chico Buarque de Holanda, entre outros. O texto critica o “esquartejamento da Petrobras, a destruição da indústria, a demolição de direitos sociais” e afirma que “o governo reacionário e carente de legitimidade não tem um projeto para o Brasil”.
Nesse primeiro manifesto do projeto, os ditos intelectuais de esquerda listam 5 pontos que eles consideram essenciais para a economia brasileira:
1- Regra fiscal que permita a “atuação contracíclica” (que medo!) do gasto público e que assegure prioridade à educação e à saúde;
2- Taxa básica de juros em nível mais baixo, compatível com o praticado por economias de estatura e grau de desenvolvimento semelhantes aos do Brasil;
3- Superávit na conta corrente do balanço de pagamentos que é necessário para que a taxa de câmbio seja competitiva;
4- Retomada do investimento público em nível capaz de estimular a economia e garantir investimento rentável para empresários e salários que reflitam uma política de redução da desigualdade;
5- Reforma tributária que torne os impostos progressivos.

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