Passageiros reclamam de falta de apoio das empresas aéreas
Janaína Figueiredo - O Globo
BUENOS AIRES – A greve geral na Argentina frustrou brasileiros que escolheram Buenos Aires como destino para o último grande feriado do ano. Foi o caso da professora Luana Lisboa, que trabalha na Fundação Getulio Vargas; Geisiane Rodrigues, servidora pública; Júlio César Rosa, auxiliar administrativo e Paulo José Leal, analistas de sistemas. O grupo de amigos, que viajou para a Argentina na quinta-feira passada, no feriado da Proclamação da República, deveria sair nesta terça-feira, às 16h25, num voo da Aerolíneas Argentinas (AR1294), do Aeroparque.
Os amigos estavam indignados com a falta de informação da companhia. O voo foi cancelado e, segundo eles, a companhia ofereceu a promessa de embarcá-los em outro voo para o Rio, apenas no próximo domingo, dia 25, sem pagar hotel nem táxi. Depois de muita discussão, eles conseguiram finalmente que a Aerolíneas colocasse o grupo num voo nesta quarta-feira, dia 21, às 16h30.
Luana Lisboa conta que o grupo acabou tendo que voltar ao hotel com os dólares que sobraram e dividir um quarto. O grupo escolheu a passagem da Aerolíneas porque era mais barata.
– O atendimento da Aerolíneas foi péssimo. Ninguém nos deu a menor satisfação. Nos passaram um número de telefone para fazer reclamação e não pagaram alimentação, hotel e nem transporte – reclamou Luana.
Carolina Vianna e Cleber Cruz também foram passar o feriado em Buenos Aires e voltariam para São Paulo, num voo da Aerolíneas (AR1248) que sairia às 19h25 do Aeroparque com destino ao Aeroporto de Guarulhos. O voo foi cancelado e o casal não conseguiu embarcar. Segundo eles, a companhia aérea ofereceu apenas que eles fossem para o Aeroporto de Ezeiza tentar outro voo, mas sem qualquer ressarcimento e eles ainda teriam que pagar a nova passagem do próprio bolso.
Como não aceitaram a oferta e depois de muito insistir, eles conseguiram vaga no voo AR1246, saindo do Aeroparque às 1h50 da madrugada para São Paulo. Aguardavam no saguão com suas malas e reclamaram da greve:
– Ainda tivemos que pagar pela corrida de táxi o triplo do valor normal do hotel até o aeroporto. O valor, que normalmente seria de 100 pesos, foi para 300 pesos. O taxista cobrou muito mais por causa da greve – reclamou Cleber Cruz.
O casal Ernani Oliveira e Cristiane Saviolli viajaram no último sábado para Buenos Aires para passar o feriado de Zumbi. Nesta terça-feira, eles voltariam para o Rio no voo AR1258, às 20h45, que foi cancelado por causa da greve geral.
– Isso é um absurdo. No Brasil, jamais aconteceria. Trabalhei 20 anos na Varig e nunca vi uma coisa dessas — protestou Ernani, que hoje trabalha como propagandista.
Nesta terça-feira, no Aeroparque, eles reencontraram um casal que viajara com eles no mesmo voo no sábado para a capital argentina: a jornalista Anne Germano e o músico Miguel Trindade que também não conseguiram retornar ao Rio. O voo da Aerolíneas foi cancelado e todos estavam com bilhetes de embarque com voo (AR1256) novamente previsto para 2h da madrugada desta quarta-feira.
Os amigos estavam indignados com a falta de informação da companhia. O voo foi cancelado e, segundo eles, a companhia ofereceu a promessa de embarcá-los em outro voo para o Rio, apenas no próximo domingo, dia 25, sem pagar hotel nem táxi. Depois de muita discussão, eles conseguiram finalmente que a Aerolíneas colocasse o grupo num voo nesta quarta-feira, dia 21, às 16h30.
Luana Lisboa conta que o grupo acabou tendo que voltar ao hotel com os dólares que sobraram e dividir um quarto. O grupo escolheu a passagem da Aerolíneas porque era mais barata.
– O atendimento da Aerolíneas foi péssimo. Ninguém nos deu a menor satisfação. Nos passaram um número de telefone para fazer reclamação e não pagaram alimentação, hotel e nem transporte – reclamou Luana.
Carolina Vianna e Cleber Cruz também foram passar o feriado em Buenos Aires e voltariam para São Paulo, num voo da Aerolíneas (AR1248) que sairia às 19h25 do Aeroparque com destino ao Aeroporto de Guarulhos. O voo foi cancelado e o casal não conseguiu embarcar. Segundo eles, a companhia aérea ofereceu apenas que eles fossem para o Aeroporto de Ezeiza tentar outro voo, mas sem qualquer ressarcimento e eles ainda teriam que pagar a nova passagem do próprio bolso.
Como não aceitaram a oferta e depois de muito insistir, eles conseguiram vaga no voo AR1246, saindo do Aeroparque às 1h50 da madrugada para São Paulo. Aguardavam no saguão com suas malas e reclamaram da greve:
– Ainda tivemos que pagar pela corrida de táxi o triplo do valor normal do hotel até o aeroporto. O valor, que normalmente seria de 100 pesos, foi para 300 pesos. O taxista cobrou muito mais por causa da greve – reclamou Cleber Cruz.
O casal Ernani Oliveira e Cristiane Saviolli viajaram no último sábado para Buenos Aires para passar o feriado de Zumbi. Nesta terça-feira, eles voltariam para o Rio no voo AR1258, às 20h45, que foi cancelado por causa da greve geral.
– Isso é um absurdo. No Brasil, jamais aconteceria. Trabalhei 20 anos na Varig e nunca vi uma coisa dessas — protestou Ernani, que hoje trabalha como propagandista.
Nesta terça-feira, no Aeroparque, eles reencontraram um casal que viajara com eles no mesmo voo no sábado para a capital argentina: a jornalista Anne Germano e o músico Miguel Trindade que também não conseguiram retornar ao Rio. O voo da Aerolíneas foi cancelado e todos estavam com bilhetes de embarque com voo (AR1256) novamente previsto para 2h da madrugada desta quarta-feira.
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