quarta-feira, 21 de novembro de 2012

PORCOS. NÃO PASSAM DISSO. E, DEPOIS, QUEREM QUE ISRAEL NEGOCIE COM ISSO.

Execução pública de "traidores" é festejada em Gaza
FSP
Seis homens acusados de colaborar com Israel foram executados em público ontem no centro da Cidade de Gaza, atraindo uma multidão ensandecida que cercou os corpos gritando morte a Israel e a seus aliados.
Foi um raro momento de celebração em Gaza após uma semana sob ataques israelenses e seguiu o espírito vingativo despertado entre os palestinos pelo conflito.
Num dos cruzamentos mais movimentados do território palestino, os corpos perfurados por tiros de fuzil foram atirados no asfalto, atrapalhando o trânsito e deixando um rastro de sangue.
Em cada um deles havia uma cartolina com o nome do morto e o aviso de que eram colaboradores de Israel. Assinado: Brigadas Qasam, o braço militar do Hamas.
"Estava tomando um chá na esquina quando ouvi uma saraivada de tiros", contou Zakaria Dalou, 30, satisfeito. "É um castigo justo para quem trai a pátria". Dalou tinha razão pessoal para festejar a vingança. Ele perdeu dez membros de sua família no domingo, incluindo cinco mulheres e quatro crianças.
A Folha chegou ao local pouco depois das execuções e testemunhou o empurra-empurra que cercou os corpos ensanguentados.
Um dos homens ainda se mexia depois dos tiros e foi liquidado a socos e chutes por dezenas de pessoas. Muitos filmavam a cena com celulares, enquanto crianças abriam caminho entre suas pernas para olhar os cadáveres mutilados.
Execuções tornaram-se comuns em Gaza desde que o Hamas assumiu o controle do território, em 2007, e implantou um regime islâmico. Entre os mortos há condenados por crimes graves como assassinatos e estupros, mas nada é considerado grave como colaborar com Israel.

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