sábado, 28 de junho de 2014

“O governo brasileiro está fazendo uma opção pelo que há de mais atrasado e populista”, afirma Ricardo Ferraço
Rodrigo Constantino - VEJA 
A entrevista nas páginas amarelas de Veja esta semana é com Ricardo Ferraço, do PMDB capixaba e presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado. O entrevistador é Duda Teixeira, que soube levantar pontos muito importantes e extrair do entrevistado declarações firmes sobre o “apagão” em nossa política externa sob o governo Dilma.
Para Ferraço, o Itamaraty se “apequenou” durante esse governo, nunca teve tão pouco prestígio como agora. Muitos diplomatas, segundo Ferraço, estão tendo de se submeter a essa lógica bolivariana para manter o cargo e o salário. É uma acusação muito grave, que apenas confirma aquilo que muitos já desconfiavam.
Por trás dessa destruição do Itamaraty estaria o “chanceler de fato”, Marco Aurélio Garcia, assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência da República e ícone do bolivarianismo dentro do PT. É ele quem continua dando as cartas na política externa, garante Ferraço. Garcia é um dos principais ideólogos do gramscismo no Brasil.
Para o entrevistado, o Brasil carece de um projeto de nação, e o modelo atual está completamente esgotado. Mesmo fazendo parte do PMDB, partido que participa do governo, Ferraço diz ter votado contra a aliança com o PT, e não poupa críticas ao governo atual. Abaixo, um trecho da entrevista:
Ferraço

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