CARAMUJOS AFRICANOS INVADEM CIDADES DE ALAGOAS E AMEAÇAM A SAÚDE DA POPULAÇÃO.
Leio a página do UOL e volto no tempo:
Em meados da década de 90, disse numa aula de geopolítica sobre a existência do caramujo africano (Achatina Fulica). Ele foi trazido ilegalmente na década de 80 por empresários brasileiros entusiasmados com o tamanho do molusco. O objetivo era ocupar o lugar do escargot, com muitas vantagens: ele tinha o dobro do tamanho do molusco francês; era muito mais resistente, e sua criação tinha um custo muito menor.
Os consumidores não aprovaram o sabor e a tentativa de introduzi-lo na mesa dos brasileiros fracassou miseravelmente.
Os empresários brasileiros, abriram os tanques de criação e depejaram as matrizes nos rios, num ato típico de terceiro mundo.
Soltos, e largados na natureza, a desgraça começou: eles não possuem predadores naturais (pois não pertencem à fauna brasileira) e ocorreu uma multiplicação desenfreada do animal.
Disse para os meus alunos, que ele se desenvolve rapidamente e, na natureza selvagem, se torna hospedeiro de dois vermes que causam problemas neurológicos e intestinais, podendo levar à morte a pessoa contaminada.
Sem falar do prejuízo econômico, pois eles destroem lavouras inteiras de abóbora, feijão até tomate, verduras, flores e frutos. Para piorar eles contaminam as lavouras que sobrevivem ao seu ataque.
Quando eu disse isso, poucos acreditaram.
Em 2005, eu testemunhei a presença dele na região da minha cidade. Fui conferir "in loco" como era o molusco.
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