O artigo de Sergio Romano no Corriere Della Sera é muito lúcido quando diz que a guerra civil na Líbia não tem vencedores.
A Itália, grande parceira da Líbia, apostou no ditador. Perdeu. A frase de Berlusconi deixa bem clara a situação: "Si arrenda e ponga fine a soffrerenze."
A França, querendo ocupar o lugar da Itália apostou nos rebeldes. Perdeu. Ela aprendeu que não se pode confiar em "rebeldes", mesmo porque não sabe quem são eles e o que eles querem (fora a queda do ditador).
A Inglaterra com a sua mania de grandeza, a sua soberba diante dos mais fracos, perdeu. Gastou uma fortuna a troco de nada.
Os EUA governados pelo Malack Obama entrou numa outra guerra sem terminar as outras duas já iniciadas. Miopia? Ignorância. Imersos numa crise política/econômica sem fim, largaram a questão para depois. O protótipo inacabado de presidente está mais preocupado com a reeleição. E o dinheiro gasto e as vidas desperdiçadas? Perderam.
Eu continuo:
A ONU vive a sua plena decadência. Os EUA e a Inglaterra fazem o que bem querem. E quando for a vez da Rússia e da China agirem assim? Quero só ver.
O Brasil, como sempre adotou uma posição covarde: não disse nem sim nem não. E ainda quer uma cadeira no conselho de segurança da ONU.
A Líbia está destruída, consumida até os ossos por uma guerra violenta. Para se reconstruir serão necessários muitos anos.
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