As 18 Maiores Pérolas Ditas por Dilma Rousseff
A política
é a arte do embuste. Mas embora essa seja uma concepção consagrada
pelos liberais há alguns séculos, jamais me convenci de que a mesquinha
produção literária estadista fosse tão dominante quanto aparentemente
é. Para cada político bem versado, há ao menos outros milhares de
paquidermes iletrados dominando os microfones nos palanques. Para cada
Joaquim Nabuco, há uma horda de Tiriricas. A regra é a bestialidade, o
despreparo, a estupidez. Como dizia H.L. Menken.
“Os
políticos raramente, se nunca, são eleitos apenas por seus méritos —
pelo menos, não em uma democracia. Algumas vezes, sem dúvida, isso
acontece, mas apenas por algum tipo de milagre. Eles normalmente são
escolhidos por razões bastante distintas, a principal delas sendo
simplesmente o poder de impressionar e encantar os intelectualmente
destituídos.
Será
que algum deles iria se arriscar a dizer a verdade, somente a verdade e
nada mais que a verdade sobre a real situação do país, tanto em
questões internas quanto externas? Algum deles irá se abster de fazer
promessas que ele sabe que não poderá cumprir — que nenhum ser humano poderia cumprir?
Irá algum deles pronunciar uma palavra, por mais óbvia que seja, que
possa alarmar ou alienar a imensa turba de idiotas que se aglomeram ao
redor da possibilidade de usufruir uma teta que se torna cada vez mais
fina? Resposta: isso pode acontecer nas primeiras semanas do período
eleitoral, mas não após a disputa já ter ganhado atenção nacional e a
briga já estiver séria.
Eles
todos irão prometer para cada homem, mulher e criança no país tudo
aquilo que estes quiserem ouvir. Eles todos sairão percorrendo o país à
procura de chances de tornar os ricos pobres, de remediar o
irremediável, de socorrer o insocorrível, e de organizar o
inorganizável. Todos eles irão curar as imperfeições apenas proferindo
palavras contra elas, e irão resolver todos os problemas com dinheiro
que ninguém mais precisará ganhar, pois já estaremos vivendo na
abundância. Quando um deles disser que dois mais dois são cinco, algum
outro irá provar que são seis, sete e meio, dez, vinte, n.
Em
suma, eles irão se despir de sua aparência sensata, cândida e sincera e
passarão a ser simplesmente candidatos a cargos públicos, empenhados
apenas em capturar votos. Nessa altura, todos eles já saberão — supondo
que até então não sabiam — que, em uma democracia, os votos são
conseguidos não ao se falar coisas sensatas, mas sim ao se falar
besteiras; e todos eles dedicar-se-ão a essa faina com vigoroso
entusiasmo. A maioria deles, antes do alvoroço estar terminado, passará
realmente a acreditar em sua própria honestidade. O vencedor será aquele
que prometer mais com a menor possibilidade de cumprir o mínimo.”
Poucos
representam tão bem esse cenário quanto a líder máxima da nação, a loba
mais esperta da matilha, a presidente do país: Dilma Rousseff. Frases
que não chegam a lugar algum, verbos mal conjugados, uma latente
dificuldade em separar o que é singular do que é plural, pensamentos mal
construídos, analogias precárias, improvisações tortas… Eis a arte da
política em sua mais perfeita mediocridade.
Senhoras e senhores: as 18 maiores pérolas ditas por Dilma Rousseff.
Um comentário:
Kkkkkkkkkkkkkk
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