sábado, 9 de agosto de 2008

Trompe L'oeil

"Nosso amor, como tudo nesta vida: faz-de-conta, um bordado de miçangas num trapo fabuloso entre varandas pintadas em paredes sem saída... É assim que me apareces, rodas, andas e eu sigo em tertúlias e quadrilhas onde o amor é a aquarela das sibilas. Mas olha como o vento enfuna as mangas fictícias, pintadas na cal virgem da perfeita mansão avarandada que eu fabrico de sonho, de vertigem, de desespero... O vento vem do nada e ao nada leva tudo, a cor pintada e o nosso vago amor voltando à origem..." Bruno Tolentino

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