Análise: Às vésperas de 2018, PMDB do Rio se vê totalmente desidratado
Jorge Picciani perde o pouco fôlego que tinha para construir sucessor de Pezão
Maiá Menezes - O Globo
Se já vinha debilitado desde a descoberta da roubalheira envolvendo o ex-governador Sérgio Cabral, o PMDB do Rio se vê agora totalmente desidratado, às vésperas de 2018. Seu presidente regional, Jorge Picciani, perde totalmente o pouco fôlego que mantinha para construir candidatura viável à sucessão do governador Luiz Fernando Pezão, que vive uma tempestade perfeita em seu governo.
Perpetuado
no Guanabara desde o mandato de Rosinha Garotinho, o partido de maior
capilaridade no estado está agora refém de si mesmo. E de todo o esquema
- cada vez mais denso, descobre-se - que o mantém no poder.
Que eleição será a próxima, com o Rio e seu maior partido em sua pior
crise, impossível dizer. Mas o caminho da reinvenção parece aberto.
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