domingo, 30 de outubro de 2011

AGNELO QUEIROZ: PASSADO, PRESENTE E FUTURO NEBULOSOS

Gravações mostram relação de Agnelo com delator de esquema

Revista diz que governador intercedeu por policial; petista nega

FSP
Depois da saída de Orlando Silva (PC do B) do Ministério do Esporte, novas acusações contra o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), ligam o petista ao esquema de desvios de verbas em convênios com ONGs. Agnelo foi o antecessor de Orlando na pasta.
Reportagens das revistas "Época" e "IstoÉ" desta semana citam processo que corre na 10ª Vara Federal, em Brasília, em que Agnelo é investigado por suspeita de envolvimento com fraudes no ministério.
Segundo a "Época", o processo tem gravações de telefonemas entre o governador e o policial militar João Dias Ferreira, que acusou Orlando de receber propina. O ex-ministro nega.
Nas conversas, o policial pede a ajuda de Agnelo para se defender em um processo em que o Ministério Público Federal pede a devolução de R$ 3,6 milhões em recursos que teriam sido desviados da pasta do Esporte.
Ele pede ao governador que interceda junto a um professor que, segundo o processo, teria ajudado a forjar documentos para a defesa de Dias. A transcrição de uma gravação mostra Agnelo dizendo ao professor Roldão Sales de Lima que precisa de sua ajuda e que ele é "peça-chave neste projeto".
A "IstoÉ" cita que o processo teria também um vídeo em que uma suposta testemunha faz acusações contra Agnelo.
Na gravação, segundo a publicação, o motorista Geraldo Nascimento de Andrade afirma que sacava recursos destinados às ONGs que eram distribuídos entre os integrantes do esquema.
Ele acusa Agnelo de ser o cabeça do esquema, responsável por liberar o dinheiro para abastecer as entidades.
Em nota, a assessoria do governador afirma que o Ministério Público decidiu não indiciar Agnelo.
Em relação ao vídeo citado por "IstoÉ", a assessoria disse que foi produzido durante a campanha de 2010, "que teve lances baixos como a tentativa de associar o nome de Agnelo a falsas condutas".

Do Blog:
Se o governo federal fosse honesto, liberaria as informações que ele possui e mais um pilantra seria cassado.
Mas o governo só age quando não tem mais como proteger os seus corruptos de estimação.

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