sábado, 1 de outubro de 2011

México estuda legalizar o casamento com prazo para evitar gastos com divórcio

Projeto de lei que tramita na capital prevê período de dois anos para matrimônio, que pode ser renovado, se o casal estiver bem

FSP

Juntar as escovas de dente com prazo preestabelecido para separá-las -caso o amor não resista ao teste do convívio diário- poderá se tornar uma alternativa de casamento legal no México.

Depois de enfurecerem as camadas conservadoras da sociedade mexicana com a aprovação do casamento entre pessoas do mesmo sexo, os parlamentares esquerdistas da Assembleia da Cidade do México apresentaram um projeto de lei que possibilitará, se aprovado, o estabelecimento de prazo de duração para o casamento.

A proposta de reforma do Código Civil da capital mexicana determina um período mínimo de dois anos para a duração dos matrimônios. Se, ao final do prazo, os pombinhos continuarem felizes com a união, poderão renovar o compromisso.

O objetivo do projeto seria poupar os casais que venham a se separar dos tortuosos processos de divórcio.

De acordo com pesquisas recentes, metade dos matrimônios realizados na Cidade do México terminam antes de completar dois anos. Além de facilitar a vida do casal que não deu certo, a medida visa poupar os cofres públicos dos gastos com a tramitação judicial dos divórcios.

De acordo com Leonel Luna, um dos responsáveis pelo projeto e membro do Partido da Revolução Democrática, a proposta poderá ser votada ainda neste ano.
A Igreja Católica, porém, não está nada satisfeita com a ideia. "Isso é um teatro eleitoral promovido por parlamentares irresponsáveis e imorais", disse o porta-voz da Arquidiocese da Cidade do México, Hugo Valdemar. O país tem a segunda maior população católica do mundo, atrás apenas do Brasil.

Do blog:
Se durasse apenas uma semana, quem sabe...
Dois anos é muito tempo!
É, o terceiro mundo se tornou uma fonte inesgotável de ideias estúpidas.  Já imaginou o tanto de crianças que nasceriam em famílias com contrato estipulando o fim do relacionamento dos pais. 
Haja conselho tutelar!

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