EUA congelam ajuda de US$ 200 milhões aos palestinos
Medida é uma retaliação ao pedido de adesão do estado palestino à ONU
Mahmoud Abbas, em discurso na 66ª Assembleia Geral da ONU, quando solicitou a adesão do estado palestino ao órgão (Mike Segar/Reuters)
• Diante do fracasso do acordo de paz com Israel, a Autoridade Nacional Palestina decidiu propor à Assembleia Geral da ONU votação a favor da criação de um estado palestino nas fronteiras antes de 1967, tendo Jerusalém Oriental como capital.
• As negociações de paz entre israelenses e palestinos chegaram a ensaiar um retorno, por intermédio dos Estados Unidos, que defendem que só é possível criar um estado palestino realmente significativo a partir da retomada do diálogo - empacado diante da recusa israelense de parar assentamentos judeus em territórios palestinos ocupados.
O Congresso dos Estados Unidos bloqueou uma ajuda de 200 milhões de dólares (370 milhões de reais) destinada aos palestinos. A medida é uma retaliação ao pedido de adesão do estado palestino à ONU.
Os membros dos comitês de Assuntos Exteriores da Câmara de Representantes e de Relações Exteriores do Senado congelaram o fundo até que o tema do estado palestino seja solucionado, afirmou uma fonte parlamentar, sob condição de anonimato, confirmando uma notícia do jornal britânico The Independent.
Essa ajuda econômica é independente da assistência em termos de segurança, cujo bloqueio é considerado contraproducente pelos congressistas americanos, que temem a perda da capacidade das forças de segurança palestinas de aplacar a violência contra Israel.
Uma coalizão de congressistas democratas e republicanos está furiosa com a medida palestina de pedir sua inclusão como membro pleno da ONU. Tanto Estados Unidos como Israel insistem que apenas negociações diretas poderão produzir um acordo que resulte na criação de um estado palestino.
Do Blog:
Até num determinado momento da minha vida tinha simpatia
pela causa palestina. Depois, vi que a causa era manipulada por árabes que nunca tiveram interesse em resolver a questão. A chance mais próxima foi em com Rabin. Ele foi assassinado e tudo se desfez. Abriu oportunidades para ambos os lados se massacrarem mutuamente.
Os EUA não vão mais financiar o estado palestino. Seria chocar o ovo da serpente. O governo norte-americano aprendeu com a queda das torres.
Quem sabe se o zagueirão, que falou tanto na abertura da ONU não banca a parada. É só tirar da educação e da saúde dos brasileiros. Ou cortar os devios de verba do PT, PMDB, PR PP e de outros da base alugada.
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