Assembleia afirma que vai avaliar 'possíveis desvios' em contratações
FSP
DE SÃO PAULO - A Assembleia Legislativa de São Paulo prometeu ontem "avaliar possíveis erros ou desvios" na contratação de seus funcionários. A informação é da assessoria de imprensa da Casa.
Divulgada anteontem após 11 anos de briga judicial, a lista com os nomes de servidores da Casa revelou que os deputados estaduais empregam parentes, aliados e até vereador.
Ontem a Folha mostrou que Manoel David Korn (PSD) foi eleito pelo município de Tietê (156 km da capital), mas acumula cargo de assessor da deputada Rita Passos, que é sua colega de partido.
Korn diz que sua situação é legal, pois os R$ 1.500 que recebe como vereador seriam considerados uma "subvenção" e não um salário. Como assessor, diz receber R$ 3.000.
Após a publicação da reportagem, ele apresentou uma certidão em que a Assembleia Legislativa diz ser legal o acúmulo dos cargos, desde que não haja incompatibilidade nos horários de trabalho.
Especialistas ouvidos pela reportagem disseram que o acúmulo de vencimentos com verba pública pode configurar improbidade administrativa.
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