Em outros cenários, distância entre Dilma e adversários caiu e aponta para segundo turno
SÃO PAULO - As mais de três semanas de protestos impactaram profundamente a pré-candidatura de Dilma Rousseff (PT) à Presidência em 2014, mostra uma pesquisa do Datafolha, publicada na edição deste domingo da “Folha de S.Paulo”. O levantamento mostra que a taxa de intenção de votos na presidente caiu 21 pontos percentuais, estando atualmente em 30% — ou seja, ela ainda lidera, mas teria que disputar um segundo turno com Marina Silva (Rede Sustentabilidade), cujas intenções cresceram de 16% no ínicio de junho para 23%. Neste cenário, foram incluídos Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSDB).
Marina Silva, que tenta viabilizar o seu partido Rede Sustentabilidade, foi a que mais subiu nos quatro cenários pesquisados pelo Datafolha: entre sete pontos (com Dilma e sem Barbosa) e dois (com Lula e com Barbosa). Aécio Neves cresce entre três pontos (com Dilma) e um (com Lula).
O número de eleitores sem candidato também cresceu. No cenário atualmente mais provável, com Dilma, Marina, Aécio e Campos, o número dos que votariam em branco, nulo ou que ainda não sabem em quem votar passou de 12% para 24% — o que, segundo analistas, reflete a insatisfação com a classe política exposta nas manifestações. Na pesquisa espontânea, quando os pesquisadores não apresentam nenhum nome, o percentual dos que votariam em Dilma Rousseff caiu de 27% para 16% agora; seguida por Lula com 6% e por Aécio, com 4%. Barbosa, que não havia aparecido na pesquisa anterior, surge agora com 2%. O ex-governador José Serra (PSDB) dobrou seu percentual, de 1% para 2%. Na pesquisa espontânea, 55% dos eleitores ainda se dizem indecisos. Votos em branco e nulos passam de 5% para 9%. Ou seja, 64%, se indagados espontaneamente, não apontam nenhum candidato.
A pesquisa que ouviu mais de 4 mil pessoas em 196 cidades, mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sofre uma queda muito menor de popularidade do que Dilma, e venceria no primeiro turno, num cenário contra Marina, Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB). Lula, que tinha 55% das intenções de voto no início de junho (antes dos protestos), tem 46%; seguido por Marina e Aécio.
Mesmo negando ser candidato, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, viu suas intenções de voto dobrarem do início de junho para cá: contra Dilma, Barbosa passou de 8% para 15%; já contra Lula, de 8% para 13% — se Barbosa se candidatasse num cenário contra Lula, o ex-presidente provavelmente disputaria um segundo turno. Já Aécio Neves aparece na terceira colocação em todos os cenários, menos se Barbosa disputar a Presidência: os dois ficariam em empate técnico.Marina Silva, que tenta viabilizar o seu partido Rede Sustentabilidade, foi a que mais subiu nos quatro cenários pesquisados pelo Datafolha: entre sete pontos (com Dilma e sem Barbosa) e dois (com Lula e com Barbosa). Aécio Neves cresce entre três pontos (com Dilma) e um (com Lula).
O número de eleitores sem candidato também cresceu. No cenário atualmente mais provável, com Dilma, Marina, Aécio e Campos, o número dos que votariam em branco, nulo ou que ainda não sabem em quem votar passou de 12% para 24% — o que, segundo analistas, reflete a insatisfação com a classe política exposta nas manifestações. Na pesquisa espontânea, quando os pesquisadores não apresentam nenhum nome, o percentual dos que votariam em Dilma Rousseff caiu de 27% para 16% agora; seguida por Lula com 6% e por Aécio, com 4%. Barbosa, que não havia aparecido na pesquisa anterior, surge agora com 2%. O ex-governador José Serra (PSDB) dobrou seu percentual, de 1% para 2%. Na pesquisa espontânea, 55% dos eleitores ainda se dizem indecisos. Votos em branco e nulos passam de 5% para 9%. Ou seja, 64%, se indagados espontaneamente, não apontam nenhum candidato.
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