Instalação de árvores de Natal na fronteira acirra briga entre países
FSP
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
O governo sul-coreano decidiu permitir que grupos religiosos acendam uma árvore de Natal de 30 metros coberta com luzes no pico Aegibong, uma colina militar na província de Gyeonggi, localizada a 3 km da fronteira ocidental com a Coreia do Norte.
"Aprovamos em nome da liberdade de expressão e de religião de nosso povo e da liberdade de culto de nossos soldados", afirmou o Ministério da Defesa da Coreia do Sul.
A Coreia do Norte classificou o projeto de "tentativa de guerra psicológica" e de divulgação da mensagem cristã no Estado comunista e ateu.
O governo de Pyongyang prometeu que se o projeto for a cabo terá "consequências imprevisíveis".
A árvore poderá ser vista desde Kaesong, cidade norte-coreana próxima à fronteira.
Em 2010, a Coreia do Sul acendeu a árvore pela primeira vez desde 2003, após Seul acusar Pyongyang de afundar um navio de guerra e de bombardear uma ilha sul-coreana, matando 50 pessoas.
O governo sul-coreano reiterou que soldados protegerão a árvore de qualquer ataque da Coreia do Norte e que pretende liberar grupos cristãos para construírem outras duas árvores de natal similares próximas às fronteiras central e oriental.
As árvores ficarão acesas do dia 23 de dezembro até 6 de janeiro.
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