Tinha uma calcinha no meio do Congresso
Misterioso episódio de peça íntima encontrada na Câmara foi até acanhado diante de outros picantes fatos que marcaram trajetória de alguns políticos
Laryssa Borges/Valmar Hupsel Filho - VEJA
Na última quarta-feira, a sessão da CPI do Cachoeira dividiu as atenções de parlamentares, visitantes e servidores do Congresso Nacional com um fato no mínimo inusitado: uma calcinha foi encontrada no plenário da Câmara. Até agora, os congressistas não chegaram a um consenso se a peça íntima era uma calçola ou apenas uma tanguinha tamanho G. Deputados mais assanhados trabalham com quatro suspeitos, todos da base aliada e com idade acima de 50 anos.
A calcinha vermelha e branca – sem rendinha ou babados, os que viram fazem questão de frisar – estava usada e caiu do bolso de um parlamentar na hora da votação. Dizem que a 1ª vice-presidente da Câmara, Rose de Freitas (PMDB-ES), até proibiu que se falasse sobre a tal tanguinha no plenário. Com ou sem pito da capixaba, houve quem fotografasse, tocasse e até cheirasse a peça. "O suspeito não ia andar com uma calcinha fedorenta no bolso", justifica um deles.
Até o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), segundo na sucessão presidencial, lamentou o fato de a famosa calcinha não ser um sexy fio dental, mas sim uma básica tanga de algodão. "Parece que é uma calcinha maior, mais expansiva".
Queima de arquivo - A Polícia Legislativa, que encontrou a lingerie de algodão, ameaçou de imediato queimar a prova do crime, mas foi impedida e aconselhada a guardar o achado em um envelope pardo, que passou a fazer parte agora do imaginário masculino nos corredores do Congresso. Mas os seguranças do plenário acabaram com as esperanças do novo "Wando do Congresso" e incineraram a calcinha.
Pode-se dizer que o misterioso caso da calcinha encontrada no Congresso foi até acanhado diante de outros picantes fatos que marcaram a trajetória de alguns políticos.
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