quinta-feira, 1 de março de 2012

A DECADÊNCIA DA USP E SEU CORPO DOCENTE BADERNEIRO

Docentes apoiam ato contra reitor da USP hoje
231 professores assinaram manifesto
FÁBIO TAKAHASHI - FSP
Em protesto contra medidas tomadas pela atual reitoria da USP, 231 professores da universidade assinaram manifesto no qual pedem a "democratização" da instituição.
O montante é cerca de 5% do corpo docente. O texto, em democraciausp.blogspot.com, será lançado oficialmente hoje, na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo.
Alguns pedidos são mudanças na eleição para dirigentes, considerada restrita, e o fim da presença da PM. O texto reclama ainda do uso de "Revolução de 1964" em placa de obra no campus, em referência ao golpe militar.
Entre os signatários estão professores como Marilena Chaui e Fábio Konder Comparato, expoentes da esquerda na universidade.
"Passamos um momento ruim na USP, que perdeu a capacidade de fazer discussões internas", disse Vladimir Safatle, colunista da Folha e um dos signatários do texto.
O reitor da universidade, João Grandino Rodas, não se manifestou sobre o protesto.
Sua assessoria informou apenas que o convênio com a polícia foi decidido por um conselho da USP e que tem havido discussões para alterar a forma de eleição. E que já foi admitido erro no uso do termo "Revolução de 1964".
A gestão Rodas tem sido polêmica. Enquanto é acusada de falta de democracia, é elogiada por ter investido em reforma de prédios no campus e por ter aumentado benefícios e salários -em 2010, o docente iniciante ganhou aumento de 6%.

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